segunda-feira, 5 de março de 2018

Delegacia da Mulher e da Família vai ampliar atendimentos com contratação de psicólogos em Divinópolis 

Delegada da Polícia Civil em Divinópolis, Maria Gorete Rios (Foto: Marina Alves/G1)Delegada da Polícia Civil em Divinópolis, Maria Gorete Rios (Foto: Marina Alves/G1)

Delegada da Polícia Civil em Divinópolis, Maria Gorete Rios (Foto: Marina Alves/G1)

A Delegacia da Mulher e da Família vai ampliar os atendimentos em Divinópolis com a contratação de dois psicólogos.

De acordo com a delegada da Polícia Civil, responsável pela Delegacia da Mulher, Maria Gorete Rios, a presença do psicólogo visa não só fornecer um amparo mais adequado à vítima de violência, como também contribuir para a resolução do caso de uma forma mais ágil.

"A psicóloga é importante porque ela vai fazer o acolhimento da vítima, ouvi-la e notificar o agressor, seja até por telefone. É um procedimento mais rápido. Além disso, ela vai tentar fazer uma mediação na solução daquele conflito”, explica Maria Gorete.

A Polícia Civil não tem concurso previsto para o cargo de psicóloga. A contratação dos profissionais para a delegacia em Divinópolis será por meio de um convênio assinado nesta terça-feira (6) com a Associação dos Advogados do Centro-Oeste de Minas (AACO/MG).

Segundo a delegada, em outras delegacias do país que prestam atendimento especializado à mulher e à família é comum ter um setor para o atendimento psicológico. Atualmente a unidade de Divinópolis conta com estagiários das faculdades da cidade para os atendimentos psicológicos.

"É bom que a gente tenha um profissional efetivo porque os estagiários que atuam conosco têm um prazo de permanência. Além disso, não são sempre os mesmos que vêm. Cada semestre temos uma turma", comenta a delegada.

A delegacia

A Delegacia da Mulher e da Família está instalada em Divinópolis há 16 anos. Segundo Maria Gorete Rios, somente na área criminal, o órgão abre, diariamente, de cinco a seis processos com pedidos de medida protetiva.

"Até chegar no processo, é preciso que a mulher já esteja bastante orientada, para saber se realmente é aquilo que ela quer, se tem mesmo a necessidade", observa a delegada.

Conforme Maria Gorete, acontecem vários casos de desistência por parte da vítima em dar continuidade ao processo. Muitas vezes, a mulher procura a delegacia para fazer a primeira queixa, mas, quando é intimada, não comparece ou então decide pela suspensão da queixa.

A Delegacia também atende casos de abuso sexual e violência contra a criança e o adolescente, além de crimes contra idosos.

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