sábado, 3 de março de 2018

Inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno reúne autoridades e artistas locais em Juiz de Fora

Inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno reúne autoridades e artistas em Juiz de Fora

Inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno reúne autoridades e artistas em Juiz de Fora

Após 37 anos de espera, o Teatro Paschoal Carlos Magno foi inaugurado na noite desta sexta-feira (2) em Juiz de Fora. Autoridades e convidados estiveram presentes na cerimônia e puderam conhecer o novo espaço cultural.

O investimento, feito por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), foi de R$ 6 milhões.

Localizado na Rua Gilberto de Alencar, no Centro, o espaço mantido pela Prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), é uma expectativa antiga da classe artística e da população.

O espaço possui teatro, galeria de arte, anfiteatro, café e espaço para reuniões e ensaios. A plateia tem 403 lugares. A programação de eventos vai até domingo (4).

Após as apresentações programadas para esta sexta, o secretário de Estado de Cultura Ângelo Oswaldo e o prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB), prestaram homenagem a Vera Mello Reis, viúva do ex-prefeito Francisco de Mello Reis, que foi quem idealizou a construção do teatro.

Representando o governador Fernando Pimentel (PT), Ângelo Oswaldo destacou a importância da inauguração.

"Esse teatro é um instrumento fundamental das artes cênicas, da música e também de todo tipo de atividade artística. É um presente para Juiz de Fora, uma conquista pra cidade."

Durante o evento, o secretário de Estado de Educação, Wieland Silberschneider, leu o texto do despacho governamental que define como prioridade a licitação da obra de reforma e restauração da Escola Estadual Delfim Moreira.

Também compareceram à inauguração o diretor-presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, os secretários de Estado de Transportes e Obras Públicas, Murilo Valadares e o de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Gabriel dos Santos Rocha.

Além disso, os deputados federais Margarida Salomão (PT) e Marcus Pestana (PSDB), e os deputados estaduais Isauro Calais PMDB), Noraldino Júnior (PSC) e Missionário Márcio Santiago (PR), o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Marcus Vinícius David, secretários municiais, vereadores e lideranças culturais também estiveram presentes.

A história da casa de espetáculos teve início em 1979, quando o dramaturgo carioca Paschoal Carlos Magno (1906-1980) esteve em Juiz de Fora. Na ocasião, ele sugeriu ao então prefeito Francisco de Mello Reis que erguesse um teatro municipal.

As obras tiveram início em 1981, mas, por questões financeiras, as obras foram suspensas e só retomadas em 2015. O teatro municipal ganhava então o estigma de "elefante branco", que perdurou por anos no imaginário dos juiz-foranos.

O prefeito Bruno Siqueira explicou que a retomada só foi possível através de um convênio com a Codemig, empresa do Estado de Minas Gerais. "Só aí conseguimos trazer os recursos para finalizar essa importante obra que ficou tanto tempo parada."

Após obra iniciada em 1981 e retomada em 2014, Teatro Paschoal Carlos Magno foi inaugurado nesta sexta-feira (2) em Juiz de Fora (Foto: Cláudia Oliveira/G1)Após obra iniciada em 1981 e retomada em 2014, Teatro Paschoal Carlos Magno foi inaugurado nesta sexta-feira (2) em Juiz de Fora (Foto: Cláudia Oliveira/G1)

Após obra iniciada em 1981 e retomada em 2014, Teatro Paschoal Carlos Magno foi inaugurado nesta sexta-feira (2) em Juiz de Fora (Foto: Cláudia Oliveira/G1)

O espaço vai abrigar diversas manifestações artísticas de artistas locais da cidade e da região. O edital para ocupação deve ser lançado ainda este mês. Segundo o superintendente da Funalfa, Rômulo Veiga, as propostas serão avaliadas de acordo com critérios do edital.

"A gente sabe que ele é muito importante para a produção local e esse vai ser sempre o foco, seja pro edital, seja pro modelo de gestão", explica.

Manifestação

Durante a inauguração, trabalhadores do Sistema Prisional e Socioeducativo fizeram um protesto pedindo um posicionamento do governador Fernando Pimentel sobre os pedidos de reajustes e melhorias.

Com faixas e cartazes, os servidores disseram que, enquanto não chegarem a um acordo, a greve continua. O governo afirma que não tem situação financeira para pagar a ajuda de custo pedida pelos profissionais.

Eles aderiram à greve estadual por tempo indeterminado na última segunda-feira (26).

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