A quantia de R$ 36 mil em notas de R$ 100 e R$ 50 foi apreendida por agentes da Polícia Federal (PF) na quarta-feira (28) numa residência no bairro Santa Rita, na Zona Central de Macapá.
A ação em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) faz parte da operação Minamata, deflagrada no fim de 2017 e que investiga a extração e venda ilegal de ouro.
O dinheiro pertenceria a um funcionário público, que não teve o nome divulgado. A investigação da PF descobrou que o valor “corresponde ao recebimento de vantagens indevidas no esquema criminoso apurado”.
Não houve prisões, mas a dona do imóvel onde estava o dinheiro foi intimada para prestar esclarecimentos na Superintendência da PF.
Segundo a PF, empresários do Rio de Janeiro e de São Paulo se apoderaram da Cooperativa dos Garimpeiros do Lourenço (Coogal), a mina de ouro mais antiga em atividade do país, que fica em Calçoene, e usaram os trabalhadores em condições análogas à escravidão.
A organização criminosa teve participação de políticos locais, de acordo com as investigações. Ao todo 13 pessoas foram presas em novembro de 2017. Destas, três continuam em prisão preventiva, entre elas o presidente da Coogal.
A cooperativa está suspensa de exercer exploração de lavras de ouro e pesquisas onde atuava e foi condenada por órgãos do meio ambiente.
A Agência Nacional de Mineração (ANM) constatou contaminação por mercúrio dos rios Regina e Cassiporé. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) flagrou no mesmo dia da primeira fase da operação 16 pessoas atuando em situação análoga à escravidão no garimpo.
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