A variação de preços de materiais usados na construção civil pode passar de 100% entre uma loja e outra de Divinópolis. É o que mostra uma pesquisa feita no segmento pelo O Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupec) da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contáveis (Faced).
Divulgada nesta sexta-feira (2), a pesquisa foi realizada em fevereiro em 16 depósitos de construção da cidade. Dos itens apurados, os materiais que mais apresentaram variação de preço, de um depósito para o outro, foram o tijolo de oito furos, com 70%, a areia grossa, 62%, e a brita, com uma variação de 107%. (Confira tabela abaixo)
A pesquisa considerou o valor de cinco produtos: cal, cimento, preço do metro cúbico da areia, preço do metro cúbico da brita e tijolo cerâmico com oito furos.
Já na comparação com o mês de janeiro, o Nupec constatou que os produtos que mais encareceram na cidade foram o cimento (+ 2,74%), o cal (+ 2,08%) e a areia grossa (+ 1,15 %).
Construção Civil em Minas
Um levantamento divulgado pela Gerência de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), em janeiro, apontou que o setor da construção civil no Estado começou o ano de 2018 com boas expectativas.
De acordo com o resultado do Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) da Fiemg, a confiança dos empresários da Construção para este ano alcançou uma pontuação de 52,8.
Segundo a Fiemg, esse foi o melhor resultado para janeiro em cinco anos. Além disso, esse é o quinto mês consecutivo no qual o indicador ficou acima de 50 pontos. Valores abaixo desse índice sinalizam a falta de confiança dos empresários no mercado.
O trabalho de coleta de dados para o índice é feito em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).
0 comentários:
Postar um comentário