(Foto: Jorge Abreu/G1)
Os dois banheiros interditados do Parque do Forte devem entrar em obra em janeiro de 2017, segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf). Um dos espaços poderá ser uma subestação de energia elétrica. O ambiente fica no entorno da Fortaleza de São José de Macapá, principal ponto turístico do estado, localizado na orla da cidade.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, João Henrique Pimentel, a subestação vai substituir o banheiro público onde constantemente são registrados alagamentos e a instalação elétrica deverá fornecer energia para toda a região do monumento. Ele ressalta que o processo licitatório para a mudança ainda está em andamento.
“Está na fase licitatória de habilitação da proposta técnica uma obra de revitalização do entorno do Parque do Forte. Os banheiros serão demolidos. Um deles será substituído por uma subestação de energia, enquanto o outro, mais próximo do parquinho, terá reforma para atender a população”, explicou o secretário.
(Foto: Jorge Abreu/G1)
O espaço enche de água em tempo de chuvas e acumula lixo, o que oferece risco aos visitantes, como a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
Segundo Pimentel, as obras podem iniciar na segunda quinzena de janeiro. Um novo banheiro público tem previsão de conclusão em setembro de 2017, conforme o planejamento.
Em fevereiro, a Secretaria de Estado de Cultura, responsável pela gerência do monumento, informou que o banheiro seria demolido, sendo a única solução para acabar com o problema de alagamento de água de chuva e acúmulo de lixo.
De acordo com o secretário da Seinf, o processo é demorado porque além da espera na aprovação de intervenção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi necessário fazer um estudo para evitar contaminação do lençol freático.
“Os banheiros foram feitos com limitações na altura para não atrapalhar a visão da Fortaleza de São José. É uma medida do Iphan. Como os espaços são rebaixados, quando foram construídos não fizeram rebaixamento do lençol freático. Porque tem ali o rio Amazonas bem próximo e a água está a poucos níveis do subsolo”, reforçou.
Parque do Forte (Foto: Jorge Abreu/G1)
Sem alternativas, Idara Tavares, de 25 anos, reclama da falta de banheiros num dos ambientes de lazer mais frequentados da capital. Ela conta que visita o Parque do Forte para encontro de amigos e exercícios físicos.
"Frequentemente estou pelo Parque do Forte, às vezes venho da Zona Norte, onde moro, para caminhar por aqui. Gosto do local. A situação de falta de banheiro é precária. As pessoas têm que procurar algum estabelecimento ou um local isolado para fazer suas necessidades. Isso é horrível", lamentou a jovem.
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