Em Uberlândia, 7.348 pessoas foram demitidas e 8.403 foram contratadas em novembro segundo Caged.(Foto: Foto: Marcos Santos/ USP Imagens)
De janeiro a novembro de 2016 em Uberlândia, 90.722 pessoas foram demitidas, enquanto 89.799 foram admitidas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (29). Em novembro, por exemplo, 7.348 pessoas foram mandadas embora, enquanto 8.403 foram realocadas no mercado de trabalho.
O levantamento mostra, ainda, que houve aumento no número de vagas em novembro em 29 dos 110 municípios do estado com mais de 30 mil habitantes. E em termos absolutos, Uberlândia teve o maior saldo de empregos formais no mês, 1.055.
Segundo o economista, Benito Salomão, os dados comprovam que o maior número de vagas foi no setor de serviços. " Realmente, o ano foi marcado mais por demissões do que contratações se comparado a 2015. E os empregos gerados em maior número foram no setor de serviços porque tanto o comércio como a indústria locais enfretaram um ano muito difícil, "ressaltou.
Ele destaca ainda que o ideal seria que a cidade tivesse um padrão de empregos parecido com os municípios do interior paulista, que apresentam um maior desenvolvimento no setor industrial. " Isto gera efeitos encadeadores para frente e para trás na cadeia produtiva. As inovações tecnológicas transbordam também para outros setores, o que não acontece no setor de serviços", explicou.
Desemprego
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) os números de Minas Gerais entre janeiro e novembro seguem movimento nacional. Em novembro as empresas do estado contrataram 121.099 trabalhadores e dispensaram 132.501, com um saldo negativo de 11.402 postos de trabalho.
O resultado é ruim para os mineiros, mas não tanto quanto em novembro de 2015. Na ocasião, em todo o estado, o saldo também era negativo, mas em mais de 18 mil empregos.
A última vez que Minas Gerais teve saldo positivo no número de contratações foi em 2011, quando mais de 5.800 vagas foram criadas a mais que demissões. Desde 2003, a pior situação foi verificada em novembro de 2008, quando o saldo negativo ultrapassou 33 mil.
0 comentários:
Postar um comentário