segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Após prisões e decisão do TRE, eleitos em Frutal tomam posse

Posse Frutal (Foto: Assessoria Câmara Municipal Frutal/Divulgação)Prefeita, vice e vereadores tomam posse em Frutal após prisões e problemas na Justiça (Foto: Assessoria Câmara Municipal Frutal/Divulgação)

Tomou posse em Frutal, na noite deste domingo (1º), a prefeita eleita Maria Cecília Marchi Borges (PR), a Ciça, o vice Antônio Heitor de Queiroz e 15 vereadores, sendo sete suplentes. Após o fim das eleições e a diplomação dos eleitos, duas situações comprometeram a posse tanto no Executivo, quando no Legislativo.

O evento aconteceu no anfiteatro da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Segundo informações do diretor geral Câmara Municipal, Deucione Bento, um tumulto foi registrado durante a solenidade no momento da votação da mesa diretora. Cerca de 400 pessoas participaram e algumas manifestaram.

Três chapas que participaram da disputa e a Chapa 1 teve 11 votos favoráveis. Josimar Ferreira Campos (PSB) é o novo presidente da Câmara.

Vereadores empossados e Mesa diretora
A cidade conta com 15 vereadores, sendo que sete são suplentes que assumiram as vagas dos políticos que foram presos após operação da Polícia Civil.

Josimar Ferreira Campos (PSB) – presidente da Câmara
José Adão da Silva (PPS) - 1º vice-presidente
Pedro do Nascimento (PTN) – 2º vice-presidente
Maiza Signorelli Nunes (PR) - 1º secretário e ordenador
Ana Claudia Brito (PHS) - 2 º secretário e ordenador
Gleiva Ferreira de Melo (PR)
Edivalder Fernandes da Silva (PSDB)
Bruno Augusto (PSB) -
Claudimar Basílio da Silva (PTdoB)
Querino François de Oliveira (PMN)
Liosório Barba (Psol)
Odinaldo Jacinto (Psol)
Joziel Nunes (PTdoB)
Sebastião Custódio Couto
Antônio Joaquim da Silva (Toim da Véia) (PR)

Vereadores presos
Sete vereadores eleitos em Frutal foram presos durante a Operação "Déjà-vu": Ricardo Mazzaropi (PT do B), Joab de Paula Alves (PROS) e Romero Silva de Menezes (PRTB), que já ocupavam cadeiras na Câmara Municipal e foram reeleitos, e Esio dos Santos (PR), Douglas Doyal (PSOL), Nene Finuh (PT do B) e Edison Yamagami (PSOL), que foram eleitos neste ano.

Eles são suspeitos de envolvimento com a compra e venda de apoio político para as eleições da Mesa Diretora da Câmara Municipal para o biênio 2017/2018. De acordo com o delegado Fabio Ruz, a negociação para obter os votos era feita por ordem econômica e até mesmo em troca de vaga em escola.

As investigações iniciadas no fim de outubro deste ano foram em parceria com o Ministério Público e da polícia de Araxá. Após a conclusão do inquérito, a Polícia Civil pediu à Justiça para realizar a diplomação dos vereadores suplentes.

Candidatura da prefeita eleita
Maria Cecília Marchi Borges (Ciça) foi eleita com 15.717 votos. Mas em novembro, ela teve o registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral devido a enquadramento da candidata em restrições da Lei Ficha Limpa. A Justiça Eleitoral levou em consideração uma ação de improbidade administrativa que apontava irregularidades em concurso público realizado ainda no primeiro mandato como prefeita em 2004.

Uma nova decisão foi publicada em dezembro quando o Tribunal Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) modificou decisão anterior e deferiu o registro de candidatura de Ciça. A decisão foi proferida por quatro votos a dois após julgar recurso de embargos de declaração.

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