Cesta básica subiu e comprometeu 45,73% do salário mínimo em 2016

Cesta básica fechou em dezembro no valor de
R$ 370,27 (Foto: Jorge Abreu/G1)

O custo da cesta básica subiu nas 27 capitais do Brasil no acumulado de 2016, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em Macapá, a pesquisa apontou para uma variação anual de 8,16%.

Mesmo com o aumento durante o ano, a capital amapaense fechou dezembro com uma queda no valor da cesta, custando R$ 370,27, que equivale a 92h34 de trabalho e comprometeu 45,73% do salário mínimo então calculado em R$ 880. No mesmo período de 2015, o custo do conjunto básico de alimentos foi de R$ 341,77.

Para o técnico de pesquisa do Dieese Aristóteles de Almeida, o aumento significativo foi durante os meses de janeiro a agosto. A partir de setembro, os valores foram registrando quedas e também os menores custos em relação a cestas básicas de outras capitais.

“De janeiro a dezembro, o valor da cesta básica variou entre R$ 354,21 e R$ 405,18, este registrado em agosto. De setembro a dezembro, o preço ficou entre R$ 384,20 e R$ 370,27. Digamos que mantivemos durante o ano um valor estático em relações a outras capitais que variaram bastante”, destacou o técnico.

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Entre novembro e dezembro de 2016, tiveram reduções de preços mais expressivas o feijão, o tomate e o leite integral, com cerca de -15,23%, -589% e -2,91%, respectivamente. O motivo para a diminuição no valor foi o período de safra e o abastecimento normalizado, conforme apontou o estudo do Dieese.

Também tiveram redução de preço a carne (-0,10%), o arroz (-0,26%) e a manteiga (-2%). Enquanto aumentaram o açúcar (4,28), o café (3,90%), a farinha (3,49%), o óleo (2,67%), banana (2,40%) e o pão (0,27%).

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