quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Delegada pede socorro no WhatsApp ao suspeitar que casa foi invadida

delegada, ajuda, whatsapp, suspeita invasão, macapá, amapá (Foto: Reprodução/ Whatsapp)Mensagens foram enviadas em grupo dentro do aplicativo (Foto: Reprodução/Whatsapp)

A delegada da Polícia Civil do Amapá, Elza Nogueira, utilizou o aplicativo de mensagens WhatsApp para pedir socorro, na noite de terça-feira (3), ao suspeitar que teve a casa invadida, no bairro Jesus de Nazaré, na Zona Central de Macapá. Ela estava no quarto quando ouviu o barulho, e assustada, usou um celular para postar a mensagem na internet.

A mensagem dizia "Estou desesperada, estão invadindo minha casa (...) urgente, me deem apoio". Logo, vários amigos responderam preocupados. Outro membro do grupo, o delegado de Crimes Contra a Pessoa, Alan Moutinho, informou que foi ao local verificar a situação.

O caso ocorreu por volta das 21h, quando, de acordo com a delegada, ela estava na casa somente com a filha de 7 anos e ouviu um barulho no portão de entrada da residência. Ao sair para verificar a situação, teria encontrado o portão danificado. Então, ela pediu ajuda em grupos no WhatsApp e também ligou para o 190 da Polícia Militar.

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"Ouvi um barulho estrondoso no portão e saí do meu quarto para olhar. Quando cheguei próximo, vi que o portão estava danificado no lado direito e me assustei, pois logo imaginei que poderiam estar tentando entrar em casa. Estava somente com minha filha em casa e no susto, chamei por socorro em grupos de amigos e também acionei a polícia", disse a delegada.

O delegado Alan Moutinho informou ao G1 que não houve tentativa de invasão no local, e o barulho foi ocasionado por uma pane elétrica no portão da residência. "Foram só danos no portão, olhamos o circuito de câmeras na casa, mas não apareceu nenhum suspeito ou tentativa de invasão", destacou.

A delegada disse que acionou a Polícia Técnico-Científica (Politec) para fazer uma perícia no local e que está aguardando o laudo oficial.

"No primeiro momento não abri a porta pra sair, porque não sabia o que podia estar me esperando. Peguei minha arma e fiquei aguardando até a chegada da polícia. A Politec vai emitir um laudo para confirmar se realmente não houve tentativa de invasão. O susto foi grande e pensei em primeiro lugar na minha segurança e de minha família", ressaltou Elza.

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