recebeu ofensas (Foto: Reprodução/ Facebook)
O Ministério Público (MP) do Amapá ofertou denúncia contra o agente portuário Samuel George Miranda, de 35 anos, acusado de estupro qualificado. Ele foi preso no dia 16 de novembro, suspeito de abusar sexualmente de uma menina de 14 anos, em Santana, a 17 quilômetros de Macapá. A denúncia foi aceita pela Vara Criminal e o agente passa a responder como réu.
Miranda está preso em regime provisório no Centro de Custódia do bairro Zerão, na Zona Sul de Macapá. Ele é suspeito em outros cinco casos de estupros, informou o advogado dele Marcelino Freitas.
Os inquéritos são investigados por três delegacias da capital, e resultaram em um outro mandado de prisão contra o agente portuário.
"Ele foi formalmente acusado quanto a primeira denúncia. O Samuel foi denunciado pelo primeiro delito, o de Santana, mas o Ministério Público pediu a prisão por outros casos [de supostas vítimas] que o viram na televisão e o reconheceram, e foi decretara a prisão novamente", confirmou o advogado.
Samuel está preso desde novembro após decisão da juíza Michelle Costa Farias. Ele confessou em audiência que esteve com a menina, depois de vê-la e oferecer-lhe carona.
Segundo o suspeito disse em depoimento, a jovem teria entrado no carro dele "sem nenhuma resistência" e teria praticado "sexo oral espontaneamente", detalhou a polícia, à época.
A defesa do agente portuário deu outra versão e disse que os envolvidos mantinham uma relação de seis meses. A menina teria denunciado o caso após a família dela descobrir o relacionamento, segundo o advogado.
"Estupro não houve porque a vítima consentiu o ato. Eles tinham um relacionamento, com ela sendo apanhada constantemente na escola e levada em casa. Os pais se irritaram com a diferença de idade e denunciaram", falou o advogado Marcelino Freitas.
Crime
De acordo com o processo de investigação, a suposta vítima contou em depoimento que foi abordada durante a manhã pelo suspeito, a caminho da escola, e que somente entrou no carro após ter sido ameaçada com uma faca. A menina disse, ainda no depoimento, que o guarda a levou para a área do Distrito Industrial de Santana, onde a teria forçado praticar sexo dentro do carro. O guarda negou que tenha havido penetração, mas admitiu o sexo oral, em depoimento.
Laudos da Polícia Técnico-Científica (Politec) confirmaram o estupro, segundo a polícia. O guarda teria chegado a filmar com o celular os atos sexuais, como forma de ameaçar a menina a não denunciá-lo.
Conforme a polícia, após o suposto crime, a jovem foi deixada pelo guarda na frente da escola onde estuda. Horas depois ela teria contado à mãe a suposta violência. O suspeito foi preso próximo onde mora, no bairro Laguinho, Zona Central de Macapá.
Ele teria abordado a menina após sair do trabalho, na Companhia Docas de Santana. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia de Santana. Após a repercussão do caso, o perfil do suspeito em uma rede social foi alvo de mensagens ofensivas e de publicações que o apontavam como sequestrador e estuprador.
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