terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Número de vagas oferecidas no Sine de Uberlândia apresenta queda

Com a queda do número de vagas formais em Minas Gerais a concorrência por uma oportunidade aumentou. Segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no estado foram 11.402 postos a menos em novembro, na comparação com outubro de 2016. O Brasil perdeu 117 mil vagas. E esta realidade também pode ser vista no Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Uberlândia.

Só nesta terça-feira (3) foram distribuídas 204 senhas que acabaram antes das 8h. Muitas pessoas voltaram para casa sem sucesso. Em 2015, o Sine da cidade ofereceu 12.560 vagas já em 2016 foram 8.189. Ainda segundo dados do órgão, apesar do número ser menor, mais pessoas aproveitaram a oportunidade. Foram 3.580 contratações no ano passado. Cerca de 300 a mais do que em 2015.

A novidade é que em 2016 as vagas para alimentador de linha de produção, ficaram na frente das oportunidades para operador de telemarketing que seguiam na liderança da lista de mais preenchidas nos outros anos.

Para o economista Thiago Ávila  o crescimento das oportuniadde no setor de produção não deve se estender nos próximos anos. “Alguns empreendimentos industriais começaram as suas atividades naquele ano, e isso certamente movimenta a cadeia, só um empreendimento gerou 400 diretos empregos diretos e mais alguns indiretos ao longo da cadeia, então certamente isto foi um fato pontual que explicou este movimento mas certamente mas o o call center deve voltar a ocupar as primeiras posições", explicou.

Numa fábrica de plásticos, 80% dos funcionários são ajudantes de produção. Segundo o diretor  Carlos Haro, no grupo ele representam mais de 100 profissionais. Ele diz que não contratou novos profissionais, mas também não demitiu. “O emprego aí fora tá difícil, então hoje quem tem quer segurar. Então são poucos que querem estar trocando. Antigamente a rotatividade era muito maior, em função do número de vagas maior", destacou.

Ele prevê ainda novas contratações para este ano. “Previsão de crescimento principalmente nesta área que é a área que demanda mais gente que á área de ajudante geral, auxiliar de produção, abastecedor e alimentador de linha", concluiu.

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