segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

'Salário do servidor é uma questão grave', diz Odelmo Leão em posse

Odelmo Leão Uberlândia (Foto: Rogério Simões/G1)Odelmo Leão durante posse neste domingo (1º) em Uberlândia  (Foto: Rogério Simões/G1)

“O salário do servidor público é uma questão grave e que nós temos que buscar uma solução. [...] Só de transferências de salários, de 13º, de vale alimentação e do que está transferido para janeiro sem nenhum centavo no caixa ultrapassa R$ 100 milhões com as folhas", destacou o prefeito eleito de Uberlândia Odelmo Leão (PP), em coletiva de imprensa nesse domingo (1º), após a solenidade posse na Câmara Municipal. Na ocasião também foram empossados os 27 vereadores eleitos no município, o vice-prefeito e eleita a mesa diretora.

Na entrevista no Centro Administrativo, Odelmo Leão falou sobre saúde, segurança, fusão de secretarias, Instituto de Previdência Instituto de Previdência Municipal (Ipremu) entre outros assuntos. 

Salários e medidas
Sobre o pagamento do salários dos servidores o prefeito destacou que é preciso avaliar qual medida deverá ser tomada para resolver a situação definitivamente. "Agora que nós vamos chegar e ter ciência da gravidade da situação. Estou examinando qual é a maneira que eu vou buscar pra poder definitivamente resolver isto, por isso que eu disse à Câmara que vamos ter de votar em meados deste mês porque certamente nós teremos um projeto de interesse do servidor. Mais de R$ 100 milhões para pagar. Nós vamos auditar, vamos levar para uma comissão especial", destacou.

No primeiro dia de governo, o prefeito eleito anunciou ainda um pacote de medidas administrativas, batizado de "Gestão Total" e que será enviado à Câmara nesta segunda-feira. O objetivo é reorganizar as finanças do municipio. “Nós estamos fazendo os projetos que vão mudar a gestão pública, buscando economia. Por exemplo, esta proposta de reforma que nós estamos encaminhando gera uma economia em torno de R$ 11 milhões ao ano", ressaltou.

Saúde
No setor de saúde Leão destacou o que é preciso fazer para melhorar o atendimento e a estrutura do Hospital Municipal. "A primeira coisa que nós temos que fazer é recuperar 40% do hosptial que está parado. Inclusive os equipamentos de imagem, por falta de manutenção, camas quebradas. Enfim, nós temos que recuperar e colocar 100 % funcionando, em benefício do povo de Uberlândia, isso com as UAIs também", afirmou.

O chefe do Executivo também justificou a extinção da Fundasus como necessária, pois os gastos com salários da diretoria passavam dos R$ 6 milhões por ano. "O fechamento da Fundasus não é nada contra ninguém, apenas porque é um modelo que não serve. É um modelo que foi feito de maneira errada, inclusive tem contestações judiciais. Mas vamos assegurar o emprego de todos os trabalhadores da Fundasus", ressaltou.

Gastos com salários da diretoria da fundação também foram citados. "Sabe quanto gasta a diretoria da Fundasus por ano? São são R$ 6,5 milhões de salários, multiplicado por quatro dá quanto? Ao todo, R$ 26 milhões em quatro anos. Então, este dinheiro tem que ser melhor usado. Este dinheiro talvez dê para comprar remédios que sustentem a cidade um ano", alegou.

Mesa Diretora
Durante a solenidade de posse, foi eleita a mesa diretora da Câmara, que teve chapa única com os 27 vereadores votando a favor. Alexandre Nogueira segue na presidência do Legislativo. O primeiro vice é Wilson Pinheiro (PP).

Para compor a Mesa Diretora da Casa para o biênio 2017/2018, foram eleitos por unanimidade:
Presidente: Alexandre Nogueira
1º Vice-presidente: Wilson Pinheiro (PP)
2º Vice-presidente: Ronaldo Alves (PSC)
3º Vice-presidente: Michelle Bretas (PSL)
1º Secretário: Juliano Modesto (Solidariedade)
2º Secretário: Jussara (PSB)

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