segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Setap cobra fiscalização de transporte clandestino intermunicipal

transporte, clandestino, passageiro, macapá, amapá (Foto: Divulgação/Setap)Empresários pedem fiscalização para proibir transporte clandestino intermunicipal (Foto: Divulgação/Setap)

Os veículos clandestinos que fazem viagens para os municípios do Amapá, carregando passageiros, sem a autorização da Secretaria Estadual de Transportes (Setrap), são a principal reclamação de empresários do setor de transporte coletivo, que cobram uma fiscalização do governo para coibir a prática.

A Setrap informou que as fiscalizações são realizadas mensalmente, com base em denúncias recebidas pelo setor de transporte do órgão. O número de ocorrências não é considerado elevado pela secretaria. 

transporte, clandestino, passageiro, macapá, amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)Décio Santos, presidente do Setap
(Foto: Jéssica Alves/G1)

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amapá (Setap) argumenta que a prática irregular prejudica os empresários, que reduziram o número de ônibus que fazem linhas de Macapá para outros municípios. A queda no número de passageiros nos ônibus, segundo o presidente Décio Santos, chega a 70%.

"A frota já diminuiu por causa desses prejuízos causados pelo número de passageiros que deixam de usar o transporte intermunicipal para andar em clandestinos. Hoje, nossa frota conta com apenas 100 ônibus, que fazem linha para Santana, Oiapoque, Laranjal do Jari, Serra do Navio, Calçoene e Itaubal", falou o presidente.

Santos completa que uma decisão judicial de 2013 em favor do Setap obrigou o Estado a fiscalizar e proibir o transporte clandestino de passageiros. Ele lamenta e diz que até agora essa determinação não foi cumprida pela Setrap.

"Eles sempre informam que vão começar uma fiscalização, mas ela não é feita de fato. Infelizmente, a pirataria está tomando conta do transporte intermunicipal. O transporte clandestino retira 380 passageiros dos ônibus por dia. Isso representa uma queda de mais de 50% na arrecadação mensal", calculou.

transporte, clandestino, passageiro, macapá, amapá (Foto: Divulgação/Setap)Queda no número de passageiros corresponde a 70%, diz Setap (Foto: Divulgação/Setap)

Segundo o Setap, há diversos perigos em viajar em transporte clandestino, como acidentes fatais, prostituição, drogas armas e objetos roubados, especialmente, motocicletas.

"A irregularidade está tão descarada que todo mundo pode ver, mas ninguém faz nada. Se existisse fiscalização, de fato, isso não ocorreria em números absurdos. Atualmente, são feitas três viagens por dia, de ida e volta, para os municípios, e, enquanto isso, existem 75 carros piratas atuando", disse.

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