(Foto: Jana Pessôa/Setas-MT)
O balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostra que foram demitidas 21.339 pessoas ao longo de 2016 no Amapá. Na contramão, foram 18.402 admissões, o que resultou na perda de 2.937 postos de trabalho. O quantitativo representa uma diminuição de 4,39% nas vagas de emprego.
O Caged analisa o balanço de empregados e desempregados em municípios com população acima de 30 mil habitantes. No Amapá, Laranjal do Jari, Macapá e Santana estão nessa condição.
Entre as cidades, Laranjal do Jari foi a que apresentou a maior perda de postos de trabalho, com -8,9%. Santana, com -7,46%, e Macapá, com -3,93%, completam a lista.
Por outro lado, em relação ao quantitativo, Macapá, teve o pior resultado, com perda de 2.306 postos de trabalho após apresentar 18.800 desligamentos ante a 16.464 admissões. O segundo pior balanço foi o de Santana, com -517. Laranjal do Jari ficou com -114.
Nem o mês de dezembro, que habitualmente tem contratações temporárias, ficou com saldo positivo. Em todas as cidades pesquisadas, a quantidade de demissões sempre foi maior que a de contratações. Ao todo, foram fechados 360 postos de empregos.
Em Macapá, 1.386 pessoas perderam o emprego, enquanto outras 1.211 foram admitidas, resultando na perda de 175 postos de trabalho. Santana apareceu logo trás com a extinção de 133 vagas. Laranjal do Jari apareceu com balanço negativo de -22.
Em dezembro de 2016, o setor que mais demitiu foi o de serviços, com 222 vagas extintas. Os únicos que contrataram foram construção civil, com criação de 35 postos e a mineração, com outros nove.
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