quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Vigilantes realizam manifestação em frente à prefeitura de Porto Velho

Vigilantes se reuniram frente da prefeitura na mnhã desta quarta (4) em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)Vigilantes se reuniram frente da prefeitura na mnhã desta quarta (4) em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)

Cerca de 100 vigilantes realizaram uma manifestação em frente à prefeitura de Porto Velho nesta quarta-feira (4). De acordo com os manifestantes, o objetivo do grupo era conversar com o atual prefeito, Hildon Chaves (PSDB), sobre a demissão de quase 300 trabalhadores que atuavam na Secretaria Municipal de Sáude (Semusa) e demais orgãos da área, após o anulação de licitação de segurança em unidades de saúde da capital.

Segundo presidente da Associação dos Vigilantes e Agentes de Portaria (AVAP), Willian Ferreira, a demissão dos trabalhadores ocorreu na terça-feira (3), quando o contrato foi encerrado e a empresa precisou demitir os funcionários.

"O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) anulou a licitação que a empresa havia ganhado. Segundo eles, há uma fraude nos números. Por isso a empresa Columbia precisou demitir tantos vigilantes. Hoje nós viemos aqui para conversar com o prefeito, para ele nos dar uma posição. Sabemos que ele não tem culpa, mas como ele é prefeito nós precisamos que ele nos ajude", disse Ferreira.

A vigilante Rosana Rosa foi uma das 300 pessoas demitidas pela empresa por conta da anulação da licitação. "A empresa nos avisou que tinha ganhado em dezembro, quando uma semana atrás o dono nos informou que o contrato havia sido anulado e, por isso, seríamos demitidos. Eu tenho quatro filhos para criar. Sou mãe solteira e não tenho de onde tirar dinheiro com essa demissão", disse Rosa.

Manifestantes solcitaram falar com o prefeito Hildon Chaves (Foto: Hosana Morais/G1)Manifestantes solcitaram falar com o prefeito Hildon Chaves (Foto: Hosana Morais/G1)

Conforme o dono da empresa, que prefere não se identificar, antes da anulação a empresa de vigilância estava em dia com a documentação. "Ganhamos a licitação só ia homologar quando o TCE anulou a Procuradoria Geral do Município recorreu e saiu na terça (3). Saiu a liminar que indeferia a licitação. Logo eu precisei demitir meus funcionários. O pior de tudo isso e que todos os órgãos municipais de saúde estão sem segurança, pois como venceu o contrato não há vigilantes", disse.

O G1 tentou em contato com a assessoria de comunicaçãoda prefeitura, mas até a publicação da reportagem não obteve retorno sobre a situação da licitação ou se o prefeito vai se reunir com os vigilantes.

A reportagem também procurou o TCE-RO, mas a assessoria de comunicação do órgão encontra-se de recesso e só retorna na próxima segunda-feira (9).

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