quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

AP tem 60% do dinheiro necessário para normalizar salários, diz Waldez

Waldez Góes, governador do Amapá (Foto: Jaciguara Cruz/Decom/Alap)Waldez Góes, governador do Amapá, leu mensagem na Alap (Foto: Jaciguara Cruz/Decom/Alap)

Em mensagem lida nesta quinta-feira (2) na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), o governador Waldez Góes (PDT), revelou que o estado cumpriu 60% da meta do valor necessário em caixa para normalizar a folha de pagamento, parcelada desde março de 2016. Não há previsão de alcançar a meta, o que foi reforçado em coletiva na manhã do mesmo dia pela Secretaria de Estado da Planejamento (Seplan).

De acordo com Waldez, o Amapá precisa de R$ 100 milhões para deixar de parcelar os salários dos servidores públicos. Existem atualmente R$ 60 milhões em caixa dentro do Fundo de Estabilização da Folha, criado no fim de 2016 após o repasse da repatriação de recursos da União aos estados.

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AMAPÁ EM CRISE
Queda nas receitas afeta finanças

Enquanto o governo não atingir a cifram, os vencimentos continuarão parcelados para servidores efetivos, sendo 60% no último dia de cada mês e o restante dez dias depois; e escalonados para os cargos em comissão, que passaram a receber ao 10º dia útil do mês seguinte ao trabalho.

"Vamos dar especial atenção, em 2017, à estabilização da folha de pagamento do funcionalismo público. Esta será uma das nossas principais prioridades econômicas. Já temos R$ 60 milhões em caixa para composição de um fundo de estabilização da folha. Quando este montante estiver próximo de R$ 100 milhões, vamos poder garantir que o pagamento dos servidores estaduais volte à normalidade. Até lá, teremos que manter o escalonamento e o parcelamento", explicou o governador na mensagem, evento que abre o ano do legislativo.

A mensagem, redigida em 38 folhas, também elencou avanços e pontos que ainda precisam de mais atenção. Foram citadas áreas da segurança pública, gestão fiscal, desenvolvimento social, educação e saúde. A leitura foi acompanhada por secretários de estado e pelos 24 parlamentares.

Sobre o pagamento do 'Renda Para Viver Melhor', um dos pontos polêmicos nos dois primeiros anos do governo pedetista, Waldez afirmou que está previsto para o orçamento do estado para 2017 a dívida deixada antes de 2015 e a previsão de inclusão de novos beneficiários no programa, que dá bolsa de meio salário mínimo para mulheres carentes e quem mantém os filhos nas escolas.

"Agora no primeiro semestre de 2017  iremos atualizar o pagamento da dívida que ficou e no segundo semestre o governo tem o planejamento  e dotação orçamentária para reabrir novas vagas para famílias em vulnerabilidade social que não estejam ainda sendo atendidas por nenhum benefício do estado ou do governo federal", prevê o governador.

Mensagem foi lida na Assembleia do Amapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Mensagem foi lida na Assembleia do Amapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)

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