Durante visita realizada nesta quinta-feira (2) no Presídio Feminino Santa Luzia, na Cidade Universitária, parte alta de Maceió, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (Cedim), por meio da Comissão de Justiça e Inclusão Social, constatou que algumas detentas ainda não haviam sido julgadas e não possuiam advogado de defesa.
Diante da situação, a comissão vai cobrar agilidade na avaliação e andamento desses processos.
Pontos estruturais foram observados durante a visita e a comissão também constatou que o pequeno número de recursos humanos impede a realização de atividades por parte das detentas.
A secretária de estado da Mulher, Cláudia Simões, conta que os funcionários da casa de detenção falaram sobre a ociosidade das reeducandas. "Sinceramente, encontramos o presídio em um nível melhor que o esperado. Mas a falta de pessoal para fazer escolta impede as presidiárias de fazerem suas atividades. As próprias funcionárias falaram que as presas ficam ociosas e com isso sofrem de problemas psicológicos", explica a secretária.
A secretária conta ainda que a comissão se comoveu e traçou soluções para os problemas das detentas. "Nós queriamos sair da visita com soluções.Temos muitas advogadas no grupo e elas se comprometeram em assumir os casos dessas mulheres. Junto ao Ministério Público, vou pedir por celeridade nesses casos", conclue.
O grupo é formado por representantes do Conselho Estadual de Defesa da Mulher, Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCG), Comissão da OAB Mulher, Fórum de Combate à Violência das Mulheres Rurais e Pescadoras, Central Única de Trabalhadores (CUT), Defensoria Pública e Ministério Público.
0 comentários:
Postar um comentário