quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Parcerias podem garantir retomada da pavimentação da BR-156 no AP

BR-156 Amapá Oiapoque (Foto: Reprodução/Rede Amazônica no Amapá)Sem asfalto, BR-156 é tomada por atoleiros
(Foto: Reprodução/Rede Amazônica no Amapá)

O governo do Amapá anunciou nesta quinta-feira (23) novas parcerias e convênios para garantir a finalização de uma das obras mais antigas do país, em execução: o asfaltamento da BR-156, que se arrasta há mais de 40 anos. A proposta do executivo é manter em execução ao mesmo tempo os trechos Norte e Sul, com trabalhos executados com recursos próprios, do Governo Federal e do Exército Brasileiro.

No trecho Norte, com pouco mais de 120 quilômetros, entre as cidades de Calçoene e Oiapoque, duas empresas venceram a licitação, detalhou o governador Waldez Góes. O objetivo é acelerar a obra visando a abertura definitiva da ponte binacional, que liga o Amapá à Guiana Francesa. Ainda de acordo com Waldez, o trânsito regular deve ser liberado ainda em 2017.

Waldez Góes, governador do Amapá (Foto: John Pacheco/G1)Waldez Góes, governador do Amapá
(Foto: John Pacheco/G1)

"Em dezembro de 2014, o Estado devolveu para o Governo Federal, e, mesmo com a crise, conseguimos que o DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte] retomasse a obra [asfaltamento] e lançasse a licitação. Foram duas empresas vencedoras e as duas têm que ter frentes [de trabalho] ao mesmo tempo", falou o governador.

Sem dar prazo de início, a expectativa do Estado é que pelo menos a obra esteja começada quando a ponte for aberta. "A experiência que a gente tem é deles trabalharem com obra no inverno e terraplanagem no verão. Com isso, dois anos dá para concluir essa obra", pontuou.

No trecho Sul da rodovia, entre Macapá e Laranjal do Jari, são mais de 260 quilômetros sem pavimentação, que deverão ser asfaltados pelo Estado, DNIT e Exército. O governo também não deu prazo para conclusão, mas adiantou que a obra será dividida em quatro lotes.

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"O lote que sai de Macapá para Laranjal continua com o governo do estado. Vamos iniciar a obra no verão. Em dois lotes intermediários, o DNIT já está lançando processo licitatório deles, e o último que parte de Laranjal do Jari poderíamos fazer uma delegação com o Exército, daí ganharíamos tempo pois com o Exército não precisa de licitação", explicou o governador.

Apesar da proposta entre as instituições, ainda haverá uma reunião em 8 de março em Brasília para formalizar a divisão dos lotes para retomada do asfaltamento.

A ideia de transferir a obra para o comando militar foi feita pelo Estado ao comandante do Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército Brasileiro, general Oswaldo Ferreira, que esteve em Macapá no dia 17 de fevereiro.

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