quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Trabalhadores do Sine/IDT paralisam atividades contra atrasos no Ceará

Trabalhadores do Sine/IDT paralisaram as atividades por três horas em unidades de Fortaleza e em outras cinco cidades do Ceará. (Foto: Fetrace/Divulgação)Trabalhadores do Sine/IDT paralisaram as atividades por três horas em unidades de Fortaleza e em outras cinco cidades do Ceará. (Foto: Fetrace/Divulgação)

Trabalhadores do  Sine/IDT paralisaram as atividades por três horas em unidades de Fortaleza e em outras cinco cidades do Ceará. Além da capital houve paralisação em unidades nos municípios do Crato, Iguatu, São Gonçalo do Amarante, Quixadá e Crateús.

De acordo com o presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços do Estado do Ceará (Fetrace), Elizeu Rodrigues, a paralisação tem duas reivindicações. A primeira é advertir o governo estadual  sobre o atraso do pagamento da data/base de maio de 2016, que foi fechada em reunião e até janeiro de 2017 não foi paga.

saiba mais

A segunda é sobre o pacote de cortes de despesas, que provoca a demissão de terceirizados e prejuízos para a pesquisa sobre emprego e desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza.

“Nossa manifestação abraça duas questões. Até hoje, o governo não pagou a data/base de 2016 acordada desde maio do ano passado. Foi acertado tudo em convenção, mas até agora nada. Outra questão é que eles querem reduzir o número de trabalhadores nos Sines/IDT. Eles querem fechar vários postos o que vai prejudicar os trabalhadores”, explica Elizeu Rodrigues.

“Caso prevaleça o corte de 15%, anunciado para 2017, somado aos recursos não repassados dos Contratos de 2015 e 2016, na prática, o IDT acumulará um déficit de quase 30% no seu orçamento, colocando-o em estado muito difícil”, afirmou.

Segundo Elizeu, com o fechamento de algumas unidades do Sine/IDT, o principal prejudicado será o trabalhador cearense. “Além da nossa classe ser prejudicada com os cortes o que vai gerar mais desempregados no Ceará, o trabalhador não vai mais poder, por exemplo, solicitar o seguro-desemprego e emitir a carteira de trabalho, dentre outros serviços importantes”.

O presidente da Fetrace diz que haverá uma reunião com sindicalistas da capital e interior para agendar novas paralisações. E que a categoria está aberta ao diálogo com o governo. “Vamos sentar com o sindicato e organizar futuras paralisações. Lembro que conversamos com líderes do governo, mas até hoje as promessas não foram cumpridas”, disse.

Além da capital houve paralisação em unidades nos municípios do Crato, Iguatu, São Gonçalo do Amarante, Quixadá e Crateús. (Foto: Fetrace/Divulgação)Além da capital houve paralisação em unidades nos municípios do Crato, Iguatu, São Gonçalo do Amarante, Quixadá e Crateús. (Foto: Fetrace/Divulgação)

0 comentários:

Postar um comentário