de 10 anos (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Mais cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba foram incluídas na lista de investigação de morte de macacos no Informe Epidemiológico da Febre Amarela divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta sexta-feira (17).
De acordo com a SES, Capinópolis, Perdizes e Limeira do Oeste foram incluídas na lista de cidades com investigação de morte de primatas.
A Superintendência Regional de Saúde de Uberlândia (SRS) informou que foram disponibilizadas doses extras da vacina para cobrir a zona rural de todos os municípios da listagem.
Cidades com casos de morte de macaco por febre amarela
Ituiutaba, Uberlândia, Uberaba, Ibiá, Sacramento, Cascalho Rico e Araxá, no Alto Paranaíba, tiveram casos de morte de macaco por febre amarela confirmados. O resultado positivo de exames feitos em amostra dos animais foi divulgado no boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) na última sexta-feira (10).
Mortes de macacos em investigação
Ainda conforme o boletim divulgado pela secretaria, Tupaciguara, Frutal, Planura, Gurinhatã, Patos de Minas e Vazante ainda estão na lista de "epizootias em investigação".
Cidades com rumores de epizootias
As cidades que continuam na lista de rumores de epizootias - morte de macacos - na região são: Conceição das Alagoas, Pratinha, Araguari, Estrela do Sul, Prata, Indianópolis, Coromandel, Romaria, Iturama, Santa Juliana, Água Comprida, Carneirinho, Conquista, Itapagipe, São Francisco de Sales, Tapira, Santa Vitória, Matutina, Rio Paranaíba, Serra do Salitre, Iraí de Minas, Monte Carmelo, Nova Ponte, Patrocínio e Campos Altos, no Alto Paranaíba.
A SRS em Uberlândia ressaltou que as cidades entram na listagem de investigação a partir do momento em que se consegue material físico para o laboratório realizar a análise e identificar as causas da morte.
A febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.
Como o surto está concentrado fora das regiões urbanas, o Ministério da Saúde recomendou a imunização para todas as pessoas que residem em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e aqueles que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata. Por causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.
A doença se torna aparente de três a seis dias após a infecção, de acordo com o Ministério da Saúde. Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maior parte das pessoas apresenta uma melhora após tais sintomas. Cerca de 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença (15% do total de infectados) podem morrer.
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