terça-feira, 21 de março de 2017

Polícia finaliza inquérito sobre morte de PM e seis pessoas são indiciadas

Policial Militar foi atingido por 3 tiros na altura do ombro (Foto: Gilcilene Araújo/G1)Policial Militar foi atingido por 3 tiros na altura do ombro (Foto: Gilcilene Araújo/G1)

A Delegacia de Homicídios concluiu e enviou para a Justiça o inquérito que apura o assassinato do cabo da Polícia Militar, Valdir Mendonça do Vale,43 anos. O militar foi morto após tentar evitar um assalto ao tesoureiro de uma clínica médica localizada na Zona Leste de Teresina. O crime ocorreu no dia 7 desse mês. Todas foram indiciados por latrocínio, que é o roubo seguido de morte, associação criminosa, favorecimento pessoal e corrupção de menores, já que tinha uma adolescente envolvida.

Mesmo após o fim das investigações, mais uma mulher foi presa e outra continua foragida, ambas teriam ajudado um dos envolvidos no crime a tentar fugir.

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Segundo o coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, a última prisão ocorreu nessa segunda-feira (20). A mulher teria dado apoio a um dos envolvidos na morte do cabo. “Esse mulher é vizinha do ex-rei momo do carnaval de Teresina 2015. Ele foi preso no dia 17 desse mês. Com ele, foi achado o veículo Versa, usado na fuga após o crime. Devido a repercussão do caso, esse homem pediu ajuda de sua vizinha para que ela o ajudasse a fazer a mala para fugir. Após ser presa, ela confessou que chegou a ver uma arma dentro de uma mala”, disse.

O delegado disse ainda que a presa colaborou com a Justiça e não chegou a ser indiciada. “Ela não tem participação, apenas ajudou o suspeito a fazer a mala. A prisão temporária dela só foi pedida para que pudéssemos colher mais informações e foi isso que aconteceu, ela nos relatou o que sabe”, falou.

Barreta disse ainda que a mulher que continua foragida e irmã do ex-rei momo e que sua participação na quadrilha seria sumir com o veículo que deu apoio aos criminosos. “A mulher iria queimar o carro para não deixar vestígios, mas os policiais foram mais rápidos e conseguiram encontrar e apreender o veículo. Nesse carro foram encontrados marcas de sangue que seria do suspeito de ter matado o cabo. Houve uma troca de tiros e esse homem foi baleado na perna”, contou.

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