Veja as adesões e os serviços afetados nesta sexta-feira (28) em Uberlândia e Uberaba.
Classes sindicais e trabalhadores de diversas categorias paralisaram as atividades em Uberlândia e Uberaba nesta sexta-feira (28) em manifestação geral contra as reformas Trabalhista e da Previdência, apresentadas pelo governo federal, e também em virtude da Lei da Terceirização.
Em virtude da paralisação, alguns serviços em Uberlândia ficarão comprometidos ao longo do dia como é o caso do transporte coletivo urbano da cidade. De acordo com as informações do Terminal Central, apenas a empresa São Miguel está com 100% da frota nesta manhã. A Sorriso de Minas segue com a frota parcial e nenhum ônibus da Autotrans está rodando.
Ao menos quatro estações da Avenida João Naves de Ávila estão vazias. Entre a madrugada e início da manhã de hoje, cerca de 100 pessoas estiveram parados na empresa Autotrans. O protesto ocorreu até por volta das 8h de acordo com a Polícia Militar (PM).
Na área da educação, a maioria das instituições está paralisada. De acordo com a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Elaine Cristina Ribeiro, a estimativa é que 95% das escolas da rede estadual de Uberlândia estejam paradas. A rede municipal também está com várias escolas paralisadas parcial ou integralmente. A Secretaria Municipal de Educação de Uberlândia (SME) faz levantamento nesta manhã do contingente.
Cerca de 95% dos servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) paralisaram segundo o sindicato da categoria. Os servidores mantidos foram apenas de setores essenciais como no Hospital de Clínicas da universidade.
Todas as agências bancárias estão de portas fechadas para atendimentos nesta sexta-feira.
Em apoio à paralisação geral, as secretarias das 47 paróquias da Diocese de Uberlândia e a Cúria Diocesana não abrirão as portas hoje.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia orientou que o setor de comércio e serviços funcione normalmente nesta sexta-feira. Informou que respeita as manifestações populares e as consideram necessárias para a manutenção de um regime democrático. No entanto, num momento ainda de grave crise econômica, com aumento do desemprego e um cenário em que muitas empresas estão encerrando suas atividades em definitivo, não seria prudente paralisar o comércio durante um dia inteiro.
Outro ponto que a CDL se posiciona contrária é com relação a cobrança do imposto sindical obrigatório aos empregados que não são sindicalizados. Até o Tribunal Superior do Trabalho já deu seu parecer sobre a questão, posicionando-se contra o pagamento.
A cidade amanheceu sem transporte coletivo público. Ainda na madrugada desta sexta-feira, manifestantes foram até as garagens das empresas Líder e Piracicabana e impediram a saída de ônibus dos locais. A Polícia Militar (PM) foi acionada.
Segundo o superintendente de Transporte Público, Claudinei Nunes, após negociação da PM com participantes do ato, os ônibus da empresa Líder saíram da garagem por volta das 7h30. Ao G1, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Uberaba, Lutero Alves, informou que os veículos da Piracicabana também já saíram da garagem minutos depois.
Na cidade, alguns funcionários dos Correios também paralisaram as atividades. A classe está em greve desde a noite de quarta-feira (26).
A Arquidiocese também comunicou que não há expediente na Cúria Metropolitana e recomendou que as comunidades paroquiais não tenham expediente durante esta sexta-feira, em conformidade com as manifestações que acontecem em todo o país.
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Aeroportos de Confins e Pampulha operam normalmente.
Ônibus não rodam em Curitiba, Maringá e Londrina.
Metrô funciona normalmente na manhã de hoje.
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