PM registrou ocorrências de agressão e ameaças. Secretaria de Estado de Administração Prisional diz que caso ficará por conta da Polícia Civil.
A Polícia Civil em Juiz de Fora vai investigar uma divulgação de dois áudios com ameaças de morte e possíveis ataques contra agentes prisionais em serviço do Centro de Remanejamento de Sistema Prisional (Ceresp).
Os áudios foram descobertos na noite desta quinta-feira (4), quando um agente penitenciário de 24 anos procurou a Polícia Militar (PM) relatando que a Central Integrada de Escolta Prisional recebeu a informação dos áudios em grupo de Whatsapp.
Segundo a PM, um dos áudios informa a existência de um plano arquitetado para tal ação, sem descrição de como seria. Eles dizem que grupos rivais deixem as diferenças de lado e se unam para efetuarem o ataque. O suspeito de fazer os áudios ressaltou na gravação que está à disposição de matar, traficar, assaltar, sequestrar e entre outros crimes.
As gravações informam que a motivação seria vingança da morte de um detento do Ceresp dentro da unidade prisional. A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), disse em nota, que este caso ficará por conta da Polícia Civil.
Ainda na manhã dessa quinta-feira, a PM registrou agressões de um agente penitenciário de 32 anos, contra um detento de 30 anos na Penitenciária José Edson Cavalieri em Juiz de Fora. De acordo com o relato do agente, ao tentar levar o detento para a cela, que estava no Núcleo de Saúde da unidade, ele se recusou a voltar, sendo necessário o uso de força física para imobilizá-lo.
De acordo com ele, antes da mobilização o detento mordeu o antebraco, sendo necessária a intervenção de mais dois agentes penitenciários. O solicitante que acionou a PM é um advogado que diz ter visto o agente agredir o detento a socos.
A Seap confirmou a ocorrência e disse que o preso foi submetido à Comissão Disciplinar da unidade em razão de uma indisciplina cometida contra um agente penitenciário. Além disso, informou que ambos foram conduzidos à Polícia Civil para exame de corpo de delito, onde foi comprovada a agressão.
Segundo a Polícia Civil, no caso de lesão corporal foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e o caso será encaminhado para a 5ª Delegacia Regional.
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