Terreno para construção tem 48 mil m². Novo prefeito diz que situação será avaliada em seu mandato.
Mesmo com a superlotação do Cemitério Municipal Santa Cruz, a construção de um novo cemitério continua sem previsão em Guajará-Mirim (RO), cidade a cerca de 330 km de Porto Velho. Em 2016 a prefeitura anunciou que existe uma área de 48 mil m² disponível e que o orçamento inicial do projeto era de R$ 1 milhão, que deveria ter sido liberado ainda no primeiro semestre do ano passado, porém isso não aconteceu.
Procurado pelo G1 nesta semana, o atual prefeito do município, Cícero Noronha, que assumiu o mandato a pouco mais de um mês, declarou que o fato de a prefeitura estar negativada no Cadastro Informativo de Créditos (Cadin) impossibilitou o recebimento de recursos, mas que a situação será avaliada em seu mandato.
“O cemitério está em condições precárias e super lotado. Observamos nos arquivos da prefeitura que a administração anterior buscou recursos para reforma do Santa Cruz, mas o município não pôde obter esses recursos. É importante que esse debate seja retomado pela necessidade de dar dignidade na hora do sepultamento. Assumi a prefeitura há 30 dias e ainda não cheguei a discutir esse tema com profundidade em virtude de outros assuntos prioritários como saúde e educação, mas iremos reunir nossa equipe técnica para discutirmos”, disse Noronha.
Superlotação do Cemitério Municipal Santa Cruz
O Cemitério Municipal Santa Cruz, localizado no Bairro Almirante Tamandaré, é o único do município e está super lotado. Os coveiros encontram dificuldade para realizar novos sepultamentos. O Santa Cruz tem mais de 100 anos e começou a funcionar na época da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) e, desde então, nunca foi especificada a quantidade de corpos enterrados na área.
Historiadores e moradores que testemunharam a construção da EFMM estimam que pelo menos 15 mil corpos estejam sepultados no Santa Cruz, embora o número não seja confirmado oficialmente pela prefeitura.
Construção do novo cemitério
Durante uma entrevista ao G1 em janeiro de 2016, o secretário municipal de planejamento (Sempla) na época, Bartolomeu de Almeida, declarou que a área designada para a construção do novo cemitério está situada em um terreno em frente a Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), na BR Engenheiro Isaac Bennesby.
Segundo o ex-secretário, a obra seria feita em duas etapas. A primeira parte seria a da construção e custaria R$ 500 mil, já a segunda seria do acabamento, com muros, sede administrativa e passarelas, custando mais R$ 500 mil. A projeção é que o local construído possa ser usado por até 200 anos.
“A área foi topografada e agora a prefeitura precisa limpar pelo menos 50% do local, ou seja, 20 mil m², para que a locação seja feita. Após a limpeza, o terreno será gabaritado e faremos a licitação para que as empresas interessadas possam realizar os trâmites legais para o serviço. A limpeza ainda não foi concluída porque o trator está em manutenção”, disse o secretário na época.
Atualmente a entrada que dá acesso ao terreno destinado à construção do novo cemitério está bloqueada e o local está tomado pelo mato.
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