domingo, 7 de maio de 2017

Multidão realiza caminhada e pede justiça pela morte de jovem degolado em Uruçuí

Jovem de 19 anos testemunhou estupro da namorada grávida e depois foi degolado. Suspeitos foram apreendidos e trazidos para Teresina.

Os populares saíram da Câmara Municipal de Uruçuí e após percorrer algumas ruas, eles finalizaram o ato com a celebração de uma missa na igreja São Sebastião, localizada no Centro da cidade.

Amigos e familiares da vítima seguravam faixas e cartazes pedindo pedindo paz e justiça. Ao mesmo tempo em que este ato era realizado, um outro grupo de populares da cidade de Benedito Leite no Maranhão faziam uma caminhada até a ponte onde o crime aconteceu. Segundo a polícia, os adolescentes suspeitos de cometer os crimes são de Benedito Leite.

“Para a família, é pesado. Saber que seu filho perdeu a vida e no máximo em três anos estão (sic) soltos de novo. A gente espera a Justiça de Deus”, disse Agnaldo Marinho.

Segundo a Polícia Civil, no dia 2 de maio, três adolescentes renderam um casal de namorados em cima da ponte que une o estados do Maranhão e Piauí, na cidade de Uruçuí. Eles foram levados para um matagal, onde o rapaz testemunhou o estupro de sua namorada, grávida de seis meses, e depois foi degolado e jogado no rio Parnaíba. Os três jovens foram apreendidos pela polícia e confessaram os crimes.

Segundo a assessoria, os suspeitos serão ouvidos pelo juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, Antônio Lopes, e devem ser transferidos para o Centro de Internação Provisória (CEIP) ou para o Centro Educacional Masculino (CEM) no início da próxima semana. Ainda de acordo a SASC, os menores devem passar por uma triagem no Complexo, que é o processo pelo qual se determina a prioridade do tratamento de pacientes com base na gravidade do seu estado.

“Em meio à toda confusão, quando já haviam matado o namorado dela, um dos menores ainda deu a ideia de que deveriam matá-la também, mas outro menor se manifestou e disse 'não, não vamos matar ela não’. Depois disso, o mesmo que tinha pensado em cometer mais esse crime concordou e falou 'não vamos te matar porque você é bonita’ e a libertaram”, contou o delegado Bruno Ursulino.

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