No mês de fevereiro o consumo foi 7% maior que o ano passado. Supervisora de educação ambiental fala sobre o período de estiagem.
O consumo de água entre os moradores de Uberlândia aumentou em 2017. Nos primeiros cinco meses desse ano a média de consumo foi maior se comparada ao mesmo período de 2016 e 2015. O mês de fevereiro, por exemplo, fechou com média mais alta. Foram 29% se comparado ao ano de 2015, e quase 7% acima do ano passado, segundo o Departamento de Água e Esgoto (Dmae).
De acordo com instituto de climatologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), o período de estiagem na região começou em maio, mas ao longo dos meses e com o início do inverno, no último dia 21, as chuvas ficam cada vez mais escassas.
Nesta estação do ano não chove nem 10% do que chove o ano todo e, conforme especialistas, isso é um agravante principalmente para o abastecimento de água que depende das chuvas. Isso significa época de alerta em relação ao consumo, pois o nível dos rios cai consideravelmente.
Segundo informou o Dmae, o Rio Uberabinha é a principal fonte do abastecimento de água de Uberlândia e ainda não houve reflexo da estiagem e do alto consumo. Por enquanto, o nível está dentro do normal.
A água tratada é fornecida aos quase 700 mil habitantes da cidade pelas estações de tratamento do Bom Jardim e do Sucupira. Quanto maior o consumo, mais as estações são obrigadas a produzir e mais é exigido das fontes naturais.
Segundo a supervisora de educação ambiental do Dmae, Ana Paula Carvalho, esse ciclo, em plena jornada de estiagem pode ser interrompido se o consumo não for consciente. “Se continuarmos desse jeito, podemos ficar prejudicados com relação ao tratamento da água e a disponibilidade na nossa casa. Cada um precisa fazer a sua parte”, pontuou.
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