sexta-feira, 30 de junho de 2017

Defesa Civil monitora cheia do rio Branco; 22 famílias já deixaram casas em Boa Vista

Nível do rio Branco chegou a 7,50 metros nesta sexta-feira (30).

A Defesa Civil municipal está monitorando o nível do rio Branco em Boa Vista em razão da cheia. Nesta segunda-feira (30), a régua de medição apontou que as águas chegaram aos 7,50 metros. No bairro Caetano Filho, o 'Beiral', região Central da capital, 22 famílias já tiveram que deixar as casas.

Outras 17 famílias ficaram desalojadas e foram transportadas para a casa de parentes e amigos. A expectativa é que o nível do rio baixe nos próximos dias. Entretanto, Gomes afirmou que a Defesa Civil está em alerta.

"A gente espera que o rio baixe, mas se subir mais 20 centímetros a gente vai ter que retirar mais pessoas. Em torno de 300 a 400 pessoas estão nessa área de risco que pode ser alagada", disse.

O pedreiro Janecildo de Sousa, de 36 anos, está entre os desabrigados. Ele contou que mora no 'Beiral' há 16 anos. Essa é a terceira vez que ele teve que sair de casa em razão da cheia do rio.

"Em 2008 passei três meses no abrigo. Espero que dessa vez não demore tanto", disse o homem que está no local desde a quarta (28).

Quando o nível do rio baixar, ele, o irmão, a mãe e as filhas devem voltar para casa que fica na área de alagamento. "Vou voltar. É a única casa que a gente tem".

A dona de casa Sandra Tenório, de 34 anos, está morando no abrigo com a filha desde terça (27). Ela disse que não perdeu nenhum objeto da casa com a cheia. Ainda segundo Sandra, os abrigados estão recebendo assistência.

"Não está faltando nada. Já recebemos cesta básica e produtos de limpeza. Está dando para se manter", disse.

Amarildo afirmou que as famílias devem ficar no abrigo pelo tempo necessário até o término do período de chuvas no estado.

Conforme o presidente da Defesa Civil, os agentes estão em alerta. "Estamos de protidão. Desde que o nível do rio passou dos 6 metros estamos com equipe 24 horas para tirar o pessoal. Fizemos uma vistoria hoje pela manhã e não tinha ninguém precisando ser retirado", afirmou Amarildo.

Ele explicou que a Defesa Civil está trabalhando com a equipe reforçada e recebendo auxílio de bombeiros voluntários. Um caminhão está disponível para realizar a retirada dos móveis das famílias que necessitarem.

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