Encontros começam nesta quinta-feira (1º), no campus Rondon Pacheco da Uniube.
Começa nesta quinta-feira (1º) um evento sobre direito à saúde em Uberlândia, em parceria da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e a Uniube.
O tema é a judicialização da saúde, que é quando uma pessoa precisa acionar a Justiça para obter tratamento, próteses ou remédios - ações recorrentes no Fórum da cidade.
De acordo com a Comarca de Uberlândia, em 2016 foram 832 pedidos protocolados para atendimento público e 684 para os planos de saúde. Nos primeiros meses de 2017, já foram 360 pedidos para os setores do município e estado e outros 60 referentes aos planos privados.
A família de Gertudres Carvalho viveu esse drama há alguns dias. A idosa teve um infarto durante alguns exames e a família conseguiu a transferência dela e um exame de coração por uma limitar expedida pela Justiça.
“Por esse exame extra, que a Universidade concedeu sem a vaga, foi detectado uma obstrução de 99% da principal veia do coração dela, e imediatamente foi feito o procedimento. Ela foi um milagre,” disse a jornalista, Silvania Borges, que é nora da Idosa.
O diretor do Foro de Uberlândia, Lourenço Migliorini, lembrou que os pedidos que chegam são muitos, porém não há garantias que todos serão cumpridos. “O certo é que as ações chegam até o Poder Judiciário e o juiz tem que tomar uma decisão sobre elas. Às vezes, essa decisão desagrada à parte interessada ou o município, estado e planos privados”, afirmou.
A programação tem carga horária de 10 horas-aula e é destinada a magistrados ou assessores, convocados, integrantes da 5ª região de atuação da Corregedoria-Geral de Justiça, mas também a operadores do Direito, estudantes, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e odontólogos.
O evento será realizado no campus Rondon Pacheco da Uniube. Nesta quinta, as atividades começam às 18h30 e na sexta-feira (2) às 8h.
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