sábado, 1 de julho de 2017

Alunos de escola pública do Ceará fazem 'vaquinha' para participar de olimpíada de história em São Paulo

Eles precisam de mais de R$ 10 mil para custear a viagem, mas até agora só conseguira R$ 500.

Alunos de uma escola pública de Fortaleza estão pedindo ajuda para custear viagem para Campinas, no interior de São Paulo, depois de serem classificados para disputar a final da Olímpiada Nacional em História do Brasil. Eles precisam de mais de R$ 10 mil para custear a viagem, mas até agora só conseguiram R$ 500. Na tentativa de arrecadar a quantia necessária para participar do evento, os alunos criaram uma plataforma digital na internet.

Das 307 equipes classificadas para a fase final em todo o país, 119 são do Ceará. Apenas cinco são de escolas públicas, sendo duas delas do Liceu do Conjunto Ceará. Os testes das primeiras fases foram pela internet. “São ao todo cinco etapas. Cada etapa é formada por mais ou menos dez questões e uma tarefa. E essa tarefa é constituída por várias tarefas. Essa olimpíada é considerada difícil justamente por isso”, afirmou o estudante Alex Cardoso de Sousa de 17 anos.

A competição é entre estudantes do oitavo e do nono ano do ensino fundamental e de todos as séries do ensino médio. Cada equipe é composta por três alunos e um professor.

“É muito importante essa interação para o aluno vivenciar uma experiência em sala de aula diferente. Ele constrói o conhecimento junto com o professor e participar da final é uma experiência única”, disse o professor Paulo Airton.

A olimpíada acontece em agosto, em São Paulo. O desafio deles agora é garantir dinheiro de passagem e hospedagem. Para isso, estão fazendo uma vaquinha. Enquanto eles esperam as colaborações, cada um faz sua parte pra retribuir o incentivo, comparecendo à biblioteca mesmo nas férias e mantendo os estudos em casa.

“Nossa meta é conseguir R$ 10 mil. Sendo que a gente precisa de R$ 10.200 mil para ir todo mundo. As duas equipes, dois coordenadores, professores e orientadores. Para pagar hospedagem e alimentação, traslado e transporte”, conta Alex.

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