sexta-feira, 21 de julho de 2017

HC-UFTM rompe contrato com empresa de segurança em Uberaba; Sindicato dos Vigilantes demonstra preocupação com decisão

Alegando necessidade de redução de gastos com custeio devido à grave déficit orçamentário e financeiro, em decorrência da crise econômica do país, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), em Uberaba, rompeu contrato com a empresa Segurar Vigilância e Segurança Patrimonial. O prazo de encerramento de contrato é de 30 dias. Por nota, o HC-UFTM se posicionou sobre o assunto.

Conforme o ofício informando a rescisão de contrato, assinado pelo gerente administrativo do HC-UFTM, Augusto César Hoyler, após análises e estudos para contenção de despesas, foram elencados os diversos contratos de prestação de serviços que impactariam diretamente no serviço de assistência prestado pelo hospital.

“Dessa forma, além da redução de valores de diversos contratos, foi verificado a necessidade de rescisão de contrato [...] celebrado com a empresa Segurar Vigilância e Segurança Patrimonial”, diz trecho do documento enviado ao administrador da empresa, Joaquim Teodoro de Paula.

Em nota, o Sindicato dos Vigilantes de Uberaba e Região (Sinvuber) informou que a rescisão do contrato deixa 40 funcionários desempregados e a instituição de ensino sem a proteção necessária. Ainda segundo o sindicato, o HC-UFTM pretende substituir os profissionais de segurança por porteiros.

De acordo com o presidente do Sinvuber, Ricardo Teixeira, a entidade pretende levar o caso à Polícia Federal e pede o apoio dos servidores da UFTM. “É uma redução de custos que vai colocar inúmeras vidas em perigo. Os servidores e demais usuários da UFTM ficarão totalmente desprotegidos, sem seguranças treinados para fazer tal vigilância”, declarou Teixeira, que acrescentou que os casos de assaltos são constantes em unidades da UFTM.

Por e-mail, a assessoria do HC-UFTM reforçou que a instituição optou por rescindir o contrato de vigilância armada devido à necessidade de adaptação orçamentária. "Está sendo estudada a possibilidade de lançamento de futura licitação com número menor de profissionais de vigilância. O atual contrato não poderia ser reduzido, devido a questões contratuais. O controle de fluxo de pessoas (entrada e saída) continua sendo realizado pelas equipes contratadas para prestação de serviços de Portaria”, diz trecho da nota.

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