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Abandono escolar tem relação com envolvimento de jovens em atos infracionais
Em Fortaleza, 2% das crianças e adolescentes matriculados na rede pública abandonam a escola antes de completar o ensino fundamental. Buscando reverter o quadro de evasão escolar, o Ministério Público do Ceará (MPCE), a vice-governadoria e as secretarias de educação do estado e do município firmaram um termo de cooperação para a implementação de ações que garantam a permanência dos alunos na escola.
Só no ano passado, 2.700 alunos abandonaram a escola antes de completar o ciclo escolar. Nos últimos nove o índice de evasão vem caindo ano a ano, passando de 11%, em 2008, para 2% em 2016. Apesar da queda no índice de abandono, a meta é zerar e garantir que os estudantes permaneçam na escola pelo tempo devido.
De acordo com o promotor de Justiça Sérgio Louchard, a iniciativa parte do Ministério Público na busca de parceiros para a criação de uma rede disposta a trabalhar na busca ativa de crianças e adolescentes, permitindo que eles saiam do ambiente hostil da criminalidade e voltem para a escola.
“Tudo será acompanhado por um grupo de gestão de dados que estabelecerá as prioridades na medida da necessidade local”, explicou, a fim de uniformizar procedimentos, com fluxo de trabalho e fomento de parcerias.
Dados do Mapa do Abandono e Evasão Escolar do Município de Fortaleza, mostram que os bairros que apresentam os piores índices de abandono e evasão escolar são o Bom Jardim, Granja Lisboa, Passaré, Barra do Ceará, Jardim Iracema, Mucuripe e Sapiranga. Esses bairros também concentram as áreas com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da capital cearense segundo o censo do IBGE em 2010 e, por consequência, são territórios com maiores números de jovens assassinados, conforme os dados apresentados pela Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), em 2015.
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