terça-feira, 8 de agosto de 2017

Agentes manifestam por melhores condições de trabalho em presídio do Amapá

Manifestação foi realizada em frente ao Iapen, em Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)Manifestação foi realizada em frente ao Iapen, em Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)

Manifestação foi realizada em frente ao Iapen, em Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)

Para chamar atenção dos órgãos de segurança, um grupo de agentes penitenciários realizou um protesto com som e falas de servidores cobrando melhores condições de trabalho. O ato ocorreu na manhã desta terça-feira (8), na frente ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), localizado na Zona Oeste de Macapá.

O G1 tenta contato com a direção do Iapen, mas não obteve retorno. A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá (Sinapen). A categoria cobra mais segurança em relação à compra de equipamentos de proteção, como capacetes e coletes à prova de balas, e reforço no quantitativo de servidores.

Edno Bentes, presidente do Sinapen (Foto: Jorge Abreu/G1)Edno Bentes, presidente do Sinapen (Foto: Jorge Abreu/G1)

Edno Bentes, presidente do Sinapen (Foto: Jorge Abreu/G1)

O presidente do Sinapen, Edno Bentes, alerta que os servidores podem paralisar as atividades, caso não haja um retorno do poder público em relação aos pedidos. A discussão que é feita há tempos, segundo ele, e ganhou mais evidência após o caso em que um agente foi baleado durante uma tentativa de fuga no Iapen.

“O ato público chama atenção ao ataque a nossa categoria. Um colega nosso foi alvejado na guarita. Aproveitamos a oportunidade também para manifestar a indignação com a forma em que o poder público trata o sistema penitenciário no Amapá. O problema vai da estrutura do prédio a valorização do servidor”, enfatizou.

Antônio Mesquita, agente penitenciário (Foto: Jorge Abreu/G1)Antônio Mesquita, agente penitenciário (Foto: Jorge Abreu/G1)

Antônio Mesquita, agente penitenciário (Foto: Jorge Abreu/G1)

Para o agente Antônio Mesquita, de 36 anos, existe um descaso com a categoria. Ele conta que trabalha há seis anos no presídio e, durante esse tempo, não acompanhou uma melhoria na atenção para com os servidores.

“Infelizmente, as condições de trabalho da categoria são péssimas, é uma das mais deterioradas do estado. Por esta razão, a gente vem questionando a bastante tempo o governo para mudar essa realidade. A nossa categoria tem mostrado trabalho contendo fugas e mantendo a segurança, porém as condições de trabalho que é o mínimo que estamos pedindo, ainda não tivemos esse retorno”, lamentou Mesquita.

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