Atualmente 74 equipes realizam atendimento de saúde bucal nos municípios do Amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
Após reunião realizada na terça-feira (22) com o Governo Federal, a gestão estadual fará um panorama para ampliar a rede de atenção básica odontológica para os 16 municípios. Atualmente, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), 74 equipes realizam atendimento de saúde bucal e o objetivo é que, pelo menos, mais 200 equipes sejam formadas.
Além do programa ser desenvolvido pelos municípios na atenção básica, o Estado também oferta a assistência por meio de dois Centros Estaduais de Odontologia (CEO), em Macapá e Santana, que realizam consultas na atenção especializada, atendimento de urgência, sem deixar de atender os procedimentos mais básicos.
O coordenador do programa de saúde bucal do estado, Rodrigo Vançan, explica que a melhoria na rede de atendimento da atenção básica vai incluir o acesso a recursos federais. A ampliação das equipes vai diminuir a atual demanda existente nos centros de especialidades, prevê.
“Atualmente a rede de atenção é uma só nos 16 municípios e com a ampliação, os atendimentos nos Centros serão mais rápidos. Há muitas internações nos Hospitais de Emergências e de Clínicas, em Macapá, por causa de problemas dentários que poderiam ter sido resolvidos com a prevenção", destacou.
Rodrigo Vançan, coordenador do programa de saúde bucal do Amapá (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
De acordo com dados do governo, nos sete primeiros meses de 2016 foram realizadas 8.388 consultas especializadas. Este ano o número subiu para 11.252, um aumento de 32%. Nas consultas de urgência houve aumento em comparação com o mesmo período. Em 2017 foram 60,5% mais procedimentos de urgência.
O Ministério da Saúde apontou que irregularidades em credenciamentos no programa de saúde bucal do Governo Federal fizeram com que o Estado perdesse recursos no setor e impedisse investimentos. Somente o município de Pracuúba está regularmente credenciado, segundo levantamento.
"Nós estamos estreitando essa comunicação política e técnica para que a Política Nacional do programa seja aplicada. A saúde bucal tem muito a crescer no Amapá e precisa ser trabalhada principalmente junto à atenção básica", explicou a coordenadora Nacional de Saúde Bucal, Lívia Coelho, durante o encontro do MS com o governo.
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