quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Assoreamento em igarapés faz com que barcos ancorem na rampa em obras na orla de Macapá

Situação ocorre todas as semanas, quando assoreamento impede que barcos ancorem em portos (Foto: Jéssica Alves/G1)Situação ocorre todas as semanas, quando assoreamento impede que barcos ancorem em portos (Foto: Jéssica Alves/G1)

Situação ocorre todas as semanas, quando assoreamento impede que barcos ancorem em portos (Foto: Jéssica Alves/G1)

Proprietários de embarcações que usam o Igarapé das Mulheres e o Canal das Pedrinhas, portos localizados, respectivamente, nas Zonas Leste e Sul de Macapá, reclamam que o assoreamento que ocorre há anos nos locais impedem que os barcos sejam ancorados. Com isso, eles estão navegando até a rampa do Santa Inês, que está em obras, para fazer o desembarque de cargas e passageiros.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) responsável pela obra foi procurada pelo G1 mas a assessoria de comunicação informou que só poderia se manifestar sobre o assunto na sexta-feira (1º).

Segundo a Colônia de Pescadores Z1, há 13 anos não é feita a dragagem no canal da região do Perpétuo Socorro. Um serviço superficial teria sido feito em 2013, sem grandes melhorias. Cerca de 600 embarcações atracam por semana no Igarapé das Mulheres, segundo a colônia de pescadores. Na região, o assoreamento acontece com bancos de areia e também com lixo e poluição no rio.

Assoreamento em portos é motivo de reclamação de proprietários de barcos (Foto: Jéssica Alves/G1)Assoreamento em portos é motivo de reclamação de proprietários de barcos (Foto: Jéssica Alves/G1)

Assoreamento em portos é motivo de reclamação de proprietários de barcos (Foto: Jéssica Alves/G1)

Segundo o pescador Roberto Cruz, de 71 anos, a situação ocorre todas as semanas, quando a baixa na maré impede que os barcos ancorem nos portos, tendo dificuldade de acesso, onde a lama provocada pelo assoreamento impede o tráfego livre das embarcações.

“Os barcos não conseguem atracar nem nas Pedrinhas e nem no Igarapé das Mulheres por causa desse assoreamento, que já é um problema antigo. Com isso, a única alternativa que temos é ancorar na rampa do Santa Inês que está em obras, porque não tem como desembarcar nos outros portos”, disse.

Segundo proprietários de barcos que não quiseram se identificados, a dificuldade de navegar nas áreas afeta também a situação financeira dos transportadores, que dizem estar reduzindo e até jogando cargas fora para não encalhar. A entrada no canal também é dificultada pela grande quantidade de lixo, troncos de madeira e carcaças de outras embarcações.

Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o VC no G1 AP ou por Whatsapp, nos números (96) 99178-9663 e 99115-6081.

0 comentários:

Postar um comentário