Professores da rede municipal de Santa Inês decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão aconteceu após duas paralisações de advertência, e durante uma assembleia, a categoria insatisfeita com a administração municipal, decidiu paralisar as atividades.
A categoria exige um reajuste de 7,64%, que segundo o Sindicato dos Professores (Sinproesemma), deveria ter saído em janeiro. Eles também reclamam do parcelamento dos seus salários, que estaria sendo realizado desde maio e do não cumprimento do plano de carreiras e salários.
“Desse percentual até o momento, foram passados para os professores apenas 4% no mês de junho referente a maio, mas sem que fosse pago junto com esse percentual o retroativo de janeiro a maio. Então nesse sentido, os professores estão acumulando uma perda salarial referente a esse percentual do reajuste do piso. É devido aos professores o restante do percentual que equivale a 3,64 %, também referente a isso. Devido a isso as progressões, promoções e gratificações constantes dos professores constante no nosso plano de carreira”, explica Antônia Pinheiro, secretária-geral do Sinproessemma.
Segundo o Sindicato, a prefeitura alega que não tem condições de efetuar o pagamento dos salários por completo e por isso, esta optando em parcelar os valores. Essa situação está deixando a categoria insatisfeita, que pede a valorização do profissional de educação.
“O governo alega que o recurso não tem sido suficiente para cumprir com esse pagamento em sua totalidade então tem feito esse parcelamento que prejudicado muito os professores que tem os seus compromissos. Então a partir do momento que esse salário é fragmentado certamente traz prejuízos para a categoria”, conta Marcony Farias, assessor de comunicação do Sinproessemma.
Os professores foram orientados pelo sindicato a trabalhar normalmente nessa sexta-feira (25), mas ao final das aulas, os alunos foram avisados que a partir da segunda (28), as atividades estarão paralisadas. “O educador de Santa Inês ele precisa ter seus direitos respeitados e a gente conta com o apoio e a colaboração não só dos pais e dos alunos, mas de toda a sociedade de Santa Inês com os educadores”, finalizou Antônia Pinheiro, secretária-geral do Sinproessemma.
Procurada, a Secretaria Municipal de Educação de Santa Inês ainda não se manifestou sobre o assunto.
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