A Prefeitura de Santos Dumont criou um projeto para restauração do Museu Cabangu e avaliou que o custo será de aproximadamente R$ 12 milhões. O Executivo ainda não tem dinheiro em caixa para a obra e vai enviar o a avaliação para o Ministério da Integração Nacional.
O plano foi dividido sem seis eixos principais de reformas e restaurações que envolvem a sede principal, os pavilhões e os jardins.
A casa de Santos Dumont é tombada pelo Patrimônio Cultural, mas as paredes estão trincadas, o assoalho tem cupins e o telhado está danificado. O museu é de responsabilidade da Fundação Casa de Cabangu e os salários dos funcionários são pagos pela Prefeitura; já a área externa e segurança do local são de responsabilidade da Aeronáutca.
São pequenos projetos separados para cada parte do local que, juntos, formam algo maior. A prioridade são os galpões, que estão interditados há pelo menos cinco anos por causa das condições físicas. Na avaliação da Defesa Civil, a estrutura não oferecere segurança para o acervo e para os visitantes.
Caso o projeto seja aprovado, a previsão é que a conclusão das obras demore cerca de 30 meses. O museu fica a 16 quilômetros do Centro de Santos Dumont e é dedicado à memória do aviador e inventor.
Segundo o secretário de Administração da cidade e idealizador do projeto, Inácio Barbosa, a recuperação dos pavilhões onde se conta a história através de réplicas e materias faz parte da avaliação. "A infraestrututa de lazer, que não prevê só a parte urbanística, mas os restaurantes e parques onde as pessoas vão ter condições de vir com a família e realizar piqueniques é a segunda parte da proposta", revelou.
O Presidente da Fundação Casa Cabangu, Tomás Castello Branco, disse que o museu recebe cerca de 800 visitantes por mês atualmente, mas que o número passava de 2 mil quando o acervo estava completo. "Nós estamos com problema é na área externa, construções que estão paradas ou fechadas por interdições. Mas o acervo em si está muito bem conservado", explicou.
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