sábado, 14 de outubro de 2017

Custo da construção civil no Amapá reduz em setembro, mas segue com alta em 2017

Preço do metro quadrado é dividido pelo IBGE entre mão de obra e material de construção (Foto: John Pacheco/G1)Preço do metro quadrado é dividido pelo IBGE entre mão de obra e material de construção (Foto: John Pacheco/G1)

Preço do metro quadrado é dividido pelo IBGE entre mão de obra e material de construção (Foto: John Pacheco/G1)

O Amapá foi um dos sete estados do país que fechou setembro com queda no custo do metro quadrado da construção civil. Com redução de 0,07% em relação a agosto, o preço ficou em R$ 1.048,57, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). Apesar da baixa, no nono mês do ano, o valor acumulado em 2017 é de alta de 3,19%.

Os números são do Sistema de Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que calcula a relação entre os custos de mão de obra e relação de materiais. O valor cobrado no Amapá é o terceiro mais barato do Norte, apenas atrás de Amazonas (R$ 1.026,56) e Pará (R$ 1043,25).

O aumento anual era previsto pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Amapá (Sinduscon), que projetou a elevação nos custos a partir do reajuste salarial no fim de 2016 entre os trabalhadores do setor e as empresas. A realidade foi a mesma em todos os estados do Norte, segundo o IBGE.

Período de redução nas chuvas pode reduzir preço do material de construção (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Período de redução nas chuvas pode reduzir preço do material de construção (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Período de redução nas chuvas pode reduzir preço do material de construção (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

O segundo semestre no Amapá é caracterizado pelo período de estiagem, onde ocorre aumento natural na execução de pequenas e grandes obras, por causa do cessamento das chuvas, e que consequentemente reduz nas lojas o valor do material necessário para a construção.

No estudo do Sinapi a média nacional do metro quadrado em setembro ficou em R$ 1.057,99, sendo R$ 539,52 por causa dos materiais de construção e R$ 518,47 pela força de trabalho contratada.

Mercado de trabalho

Mesmo com a alta de 3,19% nos custos em 2017, o setor de construção civil perdeu até agosto 165 postos de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A queda é resultado do maior número de demissões (1.901) do que contratações (1.736).

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