segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Forças de segurança pública planejam soluções para combater a violência no AP

Autoridades do Amapá são convocadas pelo MP-AP para encontrar soluções para a criminalidade (Foto: Rita Torrinha/G1)Autoridades do Amapá são convocadas pelo MP-AP para encontrar soluções para a criminalidade (Foto: Rita Torrinha/G1)

Autoridades do Amapá são convocadas pelo MP-AP para encontrar soluções para a criminalidade (Foto: Rita Torrinha/G1)

Passados onze dias do registro de sete mortes com indícios de execução em Macapá, o Ministério Público Estadual (MP-AP) convocou autoridades das forças policiais, de governos e da Justiça para discutir os problemas da violência no Amapá. A reunião foi nesta segunda-feira (30), no auditório do ministério.

A intenção é articular ações em conjunto para reduzir os índices de criminalidade. Segundo o MP-AP, como encaminhamentos desse primeiro encontro ficou acordado que haverá o compartilhamento de informações dos serviços de inteligência das instituições e que os veículos oficiais poderão ser disponibilizados aos finais de semana para reforçar o patrulhamento das ruas.

Ainda ficou definido a constituição de um fórum permanente de diálogo e a criação de um fundo específico para a segurança pública, a ser inserido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018.

Secretário de estado da Justiça e Segurança Pública do Amapá Ericláudio Alencar (Foto: José Menezes/MP-AP)Secretário de estado da Justiça e Segurança Pública do Amapá Ericláudio Alencar (Foto: José Menezes/MP-AP)

Secretário de estado da Justiça e Segurança Pública do Amapá Ericláudio Alencar (Foto: José Menezes/MP-AP)

O secretário de estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Ericláudio Alencar, considerou a iniciativa necessária e em tempo.

“Estamos tirando o entendimento que vem da Constituição Federal, de que a segurança pública é dever do estado, mas não estamos falando do estado legislativo, executivo ou judicial, e sim da união de esforços de todos os setores. Segurança é responsabilidade de todos”, frisou.

Segundo Alencar, o estado conta com recurso garantido, na ordem de R$ 90 milhões, para a reestruturação física das polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros, e mais R$ 44 milhões para a construção de uma nova unidade prisional. Ele ainda cita a realização de concursos públicos, que em dois anos vai efetivar mais 300 policiais, 25 delegados, 120 agentes e 60 escrivãs.

Comandante da Polícia Militar do Amapá, coronel Rodolfo Pereira (Foto: Rita Torrinha/G1)Comandante da Polícia Militar do Amapá, coronel Rodolfo Pereira (Foto: Rita Torrinha/G1)

Comandante da Polícia Militar do Amapá, coronel Rodolfo Pereira (Foto: Rita Torrinha/G1)

Outro ponto discutido foram os números apresentados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, cuja uma parte foi publicada no domingo (29) pelo programa Fantástico, da Rede Globo. Sobre isso, o comandante da Polícia Militar, coronel Rodolfo Pereira, esclareceu.

“Este ano, embora tenha ocorrido 59 mortes em intervenções policiais, também temos dados de que a Polícia Militar atendeu quase 30 mil ocorrências. Até a sexta-feira (27) foram presos e conduzidos até a delegacia quase seis mil infratores. O policial reage a forma de ação do infrator. Ainda assim, todos os casos referentes a policiais são investigados pela corregedoria”.

Segundo o comandante, atualmente a Polícia Militar atua em todo o estado com o efetivo de 3.168 policiais no atendimento direto das ocorrências, e com cerca de 40 viaturas que circulam pelos dois principais municípios, Macapá e Santana.

A reunião contou ainda com a participação de representantes de instituições como o Exército, Assembleia Legislativa, Guarda Municipal de Macapá, Delegacia Geral de Polícia Civil, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIM), Tribunal de Justiça, Polícia Federal, entre outros.

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