Há alguns anos, os homens vinham deixado de lado os cuidados com a aparência e o famoso 'barba, cabelo e bigode' eram menosprezados. Entretanto, com cada vez mais barbearias sendo criadas, o local tem se tornado um ponto de encontro não só para dar uma aparada nos pêlos, mas para 'bater um papo de homem', tomar uma cerveja e jogar sinuca. Pensando nisso, Franco Saymon largou a oficina de mecânico para investir nas tesouras e hoje tem uma barbearia em Porto Velho.
As babearias em Porto Velho tem ganhado um estilo próprio e atraído clientes, que também são bem exigentes. Entre a mesa de sinuca, máquina de jogos e a tv com futebol é que os homens esperam a vez de sentar na cadeira para o ritual de beleza.
O ex-mecânico Franco Saymon apostou na ideia. “Eu trabalhava em uma mecânica e gostava do trabalho, mas nos momentos vagos, alguns clientes sabiam que eu cortava cabelo e me procuravam. Muitas vezes meus colegas de trabalho pediam para eu dar um jeito na barba ou no cabelo”, diz.
Em 2014 Saymon trocou as ferramentas da oficina por tesouras. “Comecei a perceber que tinha mercado na área para eu trabalhar depois que uns colegas da vizinhança me perguntaram quanto eu cobrava por corte. Daí em diante comecei a fazer um extra. O meu extra hoje virou minha paixão e minha profissão", fala.
Saymon explica que resolveu investir em conhecimento. “No começo eu fazia só o básico e dentro da minha casa, mas depois comecei em investir em cursos, equipamentos específicos e principalmente no estilo retrô da minha barbearia. O homem também gosta de chegar em um lugar e se sentir acolhido. Por isso sempre tem um bebida no frigobar e futebol na TV”, conta.
Administrar de uma das barbearias da Zona Central da capital, Emerson Libório, ressalta que a decoração é fundamental para chamar a atenção do cliente. “O homem também gosta de decoração. Claro que é algo diferente do universo feminino. Investimos na decoração e também em meios de distração. Enquanto ele espera, por exemplo, tem uma mesa de sinuca, um fliperama, o próprio bar dentro do salão. Aqui é o universo do homem”, fala.
Para o empresário Júnior Freitas, de 34 anos, que não dispensa a ida a barbearia pelo menos a cada 15 dias, poder encontrar um ambiente adequado, com profissionais qualificados e com um preço justo é ‘coisa de homem’.
“Hoje temos um tratamento mais completo e mais qualificado. O ambiente é mais moderno e o preço é justo. Os produtos que também ofereçam tratamento para o cabelo e para barba são disponibilizados aqui, nem preciso ir a outro lugar. Hoje, com essas barbearias estilizadas encontramos um ambiente para o homem moderno” diz.
*Estagiária Jheniffer Núbia sob a supervisão de Larissa Zuim.
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