Carteira de trabalho (Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas)
Das vagas de trabalho com carteira assinada geradas no Ceará no mês de setembro, 76% estavam concentradas em cidade do interior do Estado, de acordo o Enfoque Econômico Desempenho do Emprego Celetista Cearense, produzido pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) respondeu pelos demais 520 postos de trabalho. Com o desempenho, é possível verificar que o interior do Ceará tem sido o grande responsável pela geração de empregos com carteira assinada nos últimos dois meses.
O documento revela que Juazeiro do Norte foi destaque na geração de empregos, com 338 vagas, seguido por Granja (331 vagas), Maracanaú (233 vagas), São Gonçalo do Amarante (189 vagas) e Sobral (172 vagas). Por outro lado, os maiores saldos negativos foram observados em Fortaleza (-291 vagas), seguido de Iguatu (-178 vagas), Missão Velha (-120 vagas) e Russas (-103 vagas).
Alexsandre Lira, autor do documento, observa que o saldo de empregos cearenses no acumulado do ano de 2014 foi positivo, passando a registrar saldos negativos em 2015 (-34.336 vagas) e 2016 (-37.191 vagas). Por outro lado, analisando o acumulado até setembro dos últimos três anos, o saldo negativo de empregos foi decrescente, revelando o início de uma inversão do quadro de crise iniciado em 2015.
Na análise do desempenho do emprego celetista para os estados da federação, Pernambuco foi o que mais se destacou, ao gerar 13.992 postos de trabalho com carteira assinada, seguido por Santa Catarina (8.011vagas), Alagoas (7.411 vagas) e Pará (3.283 vagas). O Ceará ficou na sétima colocação (2.161 vagas), logo abaixo do Paraná e Bahia.
Já os dados obtidos para as cinco grandes regiões do país mostram que em três delas foram observados avanços na geração de empregos com carteira assinada em setembro de 2017. A região Nordeste foi o destaque com criação de 29.644 vagas, seguida pela região Sul, (10.534 vagas) e Norte (5.349 vagas). As regiões Sudeste (-8.987 vagas) e Centro-Oeste (-2.148 vagas) tiveram queda.
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