domingo, 31 de dezembro de 2017

Centro-Oeste de Minas oferece atrativos para quem curte ecoturismo 

Ecoturismo é opção para o descanso durante as férias no Centro-Oeste de MInas (Foto: Paraíso Perdido/Divulgação)Ecoturismo é opção para o descanso durante as férias no Centro-Oeste de MInas (Foto: Paraíso Perdido/Divulgação)

Ecoturismo é opção para o descanso durante as férias no Centro-Oeste de MInas (Foto: Paraíso Perdido/Divulgação)

Calor e férias. Uma combinação perfeita para quem deseja descansar e se divertir. E na região Centro-Oeste de Minas, opções é que não faltam para curtir os dias de folga e aproveitar a natureza. Muitas cidades possuem cachoeiras, trilhas e lagos, mas para que o programa seja seguro e bem aproveitado, é importante tomar alguns cuidados, segundo o Corpo de Bombeiros.

O turista pode visitar e até se aventurar nas cachoeiras do Parque Nacional da Serra da Canastra, em São Roque de Minas. No local está a nascente do Rio São Francisco, a Cachoeira Casca d'Anta e cerca de 300 espécies de pássaros e aves. A fauna também conta com a presença de pato-mergulhão, lobo-guará e tamanduá-bandeira.

Em Formiga, Pimenta e Capitólio a atração fica por conta do Lago de Furnas, conhecido como “mar doce de Minas” e o de maior em extensão do estado. Além dos quatro municípios, outros 30 de diferentes regiões também são banhados por suas águas. No local é possível apreciar belas paisagens naturais.

Na região de Furnas ainda tem a Lagoa Azul e o Morro do Chapéu. A lagoa é paradisíaca e apresenta um mirante natural a 1,2 mil metros de altitude. O local é ainda emoldurado por cânions que chegam a 20 metros de altura, além de grutas e cachoeiras. Na região existem pousadas, área de camping e passeios de lancha. Em uma pesquisa simples pela internet é fácil encontrar os locais de hospedagem.

As trilhas fazem parte do ecoturismo (Foto: Marcos Barreto/Agência Minas)As trilhas fazem parte do ecoturismo (Foto: Marcos Barreto/Agência Minas)

As trilhas fazem parte do ecoturismo (Foto: Marcos Barreto/Agência Minas)

Fenômenos naturais

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê para os próximos dias sol e pancadas de chuva na região Centro-Oeste de Minas. Para quem vai curtir as trilhas, cachoeiras e lagos, o Corpo de Bombeiros faz alerta sobre os perigos dos fenômenos naturais.

Três fenômenos são os mais frequentes em cachoeiras e rios, alterando o fluxo e volume da água. Eles atendem por nomes que vez ou outra causam confusão: trombas d’água, enxurradas e cabeças d’água. “Todos estes fenômenos possuem risco, mas as trombas d’água chovem direta e localizadamente sobre o rio. São chuvas muito intensas e muito breves de, no máximo, 30 minutos, fazendo com que o volume de água suba repentinamente”, destacou o tenente do Corpo de Bombeiros, Augusto Bessas.

Paredões escorregadios

A paisagem deslumbrante do alto de uma queda d’água pode ser muito convidativa. Escalar para tirar uma selfie pode ser tentador, mas pode ser algo perigoso. “É desaconselhável tentar escalar as pedras de uma cachoeira. Isso porque, além de molhadas e cobertas de musgo escorregadio, muitas das pedras não ficam realmente presas no paredão”, ressalta Bessas.

Brincadeiras perigosas

Outro alerta dado pelo Corpo de Bombeiros é com relação a brincadeiras que podem se tornar perigosas. “Faça brincadeiras saudáveis e divirta-se com responsabilidade, sempre respeitando o outro. Muitas vezes estas brincadeiras ocorrem entre pessoas que estão consumindo bebida alcóolica que é outro comportamento não adequado”, alerta o tenente.

Na região Centro-Oeste são várias cachoeiras e lagos (Foto: Trilha do Sol/Divulgação)Na região Centro-Oeste são várias cachoeiras e lagos (Foto: Trilha do Sol/Divulgação)

Na região Centro-Oeste são várias cachoeiras e lagos (Foto: Trilha do Sol/Divulgação)

Ecoturismo em alta

O ecoturismo é o segmento turístico que mais cresce no mundo (entre 15% e 25% ao ano), de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT). Em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) traçou o perfil dos viajantes dessa modalidade. Em 2017, a maior parte dos viajantes são mulheres (52,1%), com idade entre 31 e 40 anos (26,9%). A maior parte organiza a viagem por conta própria (93,3%) e 75% vão de carro, gastando uma média de R$ 479,33.

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