Amarelo e branco predomina em vitrines na última semana do ano (Foto: Carlos Alberto Jr/G1)
O Natal já saiu de cena e os consumidores buscam a roupa ideal para passar a virada de ano em Macapá. E, em tempos de crise, tem muito comerciante apostando na cor amarela em suas vitrines, a fim de atrair aqueles compradores de última hora, que desejam que 2018 seja um ano ainda mais próspero financeiramente.
Vendedora de uma loja de roupas no Centro de Macapá, Simone Paixão conta que o branco e o amarelo dividem espaço com uma outra cor que também faz muito sucesso entre os consumidores: o dourado.
"Já aconteceu de recebermos clientes buscando cores específicas, como a cor do ano, para usar em acessórios, por exemplo. Mas o branco, amarelo e dourado são preferência e têm mais saída", disse Simone.
A dona de casa Rosângela da Conceição, de 43 anos, está indecisa em qual roupa escolher para a virada.
"Usar branco é uma tradição, mas confesso que estou em dúvida se esse ano uso amarelo. Afinal, todo mundo está precisando de dinheiro nesses tempos de crise", contou Rosângela.
Rosângela da Conceição está entre o branco e amarelo na procura (Foto: Carlos Alberto Jr/G1)
Em um outro estabelecimento, o subgerente Matheus Abraão, conta que há tempos o branco já não tem sido preferência unânime entre os consumidores.
"O que o povo está em busca é de dinheiro", brinca o funcionário. No estabelecimento, algumas peças já haviam sido adquiridas em meados de outubro, justamente pensando neste período.
"Por ser uma franquia, os pedidos foram feitos com antecedência. Deixamos então as peças em branco e amarelo para expor nas vitrines nesta última semana", comenta Abraão.
Outra tradição brasileira é usar uma roupa íntima nova com a cor preferida. E o amarelo também está entre as cores eleitas pelas consumidoras para a noite da virada, destaca a comerciante Fátima Santos, dona de uma loja de lingerie também no Centro. "As peças brancas, amarelas e vermelhas acabam sendo as mais procuradas", finalizou.
Roupas íntimas de cor marelo é a mais procurada nas lojas de Macapá (Foto: Veriana Ribeiro / G1)
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