quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Servidores estaduais da Saúde paralisam as atividades em Uberlândia

Servidores da Superintendência Regional de Saúde (SRS) em Uberlândia, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), paralisaram as atividades nesta quarta-feira (28). O servidor e porta-voz do movimento na cidade, Otávio Reimberg, disse que 80% dos servidores da regional aderiram à paralisação. A categoria reivindica, entre outras coisas, o reajuste nos salários e na carga semanal de trabalho. Também há paralisação em algumas escolas estaduais.

Conforme comunicado enviado à imprensa pela Regional de Saúde, os serviços na área de jurisdição do órgão ficam suspensos entre as 10h e 15h desta quarta. Os atendimentos prestados por funcionários terceirizados seguem normais e os da Assistência Farmacêutica para entrega de medicamentos, montagem de processos e atendimento ao público será regular.

“Só não foi um número maior porque alguns servidores estão em férias. Todos os procedimentos legais foram adotados e os órgãos comunicados sobre o movimento para que não houvesse transtornos para a população”, disse o porta-voz do movimento na cidade, Otávio Reimberg.

A pauta de reivindicações dos servidores da SRS solicita o reajuste inflacionário referente aos três últimos anos, jornada de trabalho para 30 horas semanais, conforme promessa de campanha do governador Fernando Pimentel, e isonomia, por meio de ajuda de custo.

Reimberg salientou que o benefício existe para algumas categorias e a classe quer que ele se estenda aos demais servidores. Uma assembleia será realizada em Belo Horizonte ainda nesta quarta para discussão das reinvindicações.

O G1 aguarda retorno das assessorias de comunicação da Saúde e Educação, em Belo Horizonte, sobre o balanço dos movimentos e impacto nos serviços na região.

Educação

Cerca de seis escolas na rede estadual de ensino também estão paralisadas nesta manhã. Entre elas, a Escola Estadual Teotônio Vilela, no Bairro Planalto, que parou as aulas totalmente devido à adesão dos servidores ao movimento.

De acordo com a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) de Uberlândia, Elaine Ribeiro, as reivindicações são as mesmas do movimento do dia 19 de fevereiro.

“Nós estamos sem o reajuste do piso do ano passado e desse ano. O governo pagou a Saúde, a Polícia Militar e pediu para termos paciência. Também há os servidores contratados para receber”, comentou.

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