Um macaco foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (1º), no Bairro Jardim Maracanã, em Uberaba. O primata, que estava em estado avançado de decomposição, foi encontrado em um terreno próximo à Rua Cecília Hueb.
A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que o Departamento de Controle de Endemias e Zoonoses foi notificado e enviará uma equipe até o local para recolher o animal. Ele será encaminhado para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, onde a causa da morte de primatas é analisada.
Este é o segundo macaco encontrado morto em Uberaba neste ano. No início de fevereiro, um mico foi encontrado morto na Avenida Orlando Rodrigues da Cunha, perto da rotatória do Parque do Mirante. O animal estava no canteiro central da avenida em baixo de uma árvore. Ele foi achado por populares que passaram pelo local.
O surto de febre amarela no país levou moradores de algumas regiões atingidas a matarem macacos por medo da doença. Porém, o Ministério da Saúde alerta que os macacos não transmitem a doença diretamente para humanos e que eles são importantes para sinalizar a presença do vírus transmitido por mosquitos. Por isso, esses primatas devem ser protegidos em seu ambiente natural.
Ao matar um macaco, a pessoa pode responder por maus-tratos e ser enquadrada no artigo 29 da Lei 9605/98 – Lei de crimes ambientais, com pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa.
Febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infestados.
Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
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