sábado, 21 de janeiro de 2017

Antônio Carlos Duarte é escolhido diretor do Museu Mariano Procópio

Antônio Carlos Duarte é diretor-superintendente do Museu Mariano Procópio (Foto: TV Integração/Reprodução)Antônio Carlos Duarte retorna à direção do Museu Mariano Procópio (Foto: TV Integração/Reprodução)

Antônio Carlos Duarte foi nomeado diretor-superintendente do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora. A decisão do prefeito Bruno Siqueira foi publicada no Atos do Governo deste sábado (21), onde também consta a exoneração de Douglas Fasolato da função.

Duarte é arquiteto, autor de dois livros e já foi diretor do Museu. De acordo com dados do site da Prefeitura, atualmente era presidente do Conselho de Amigos do Museu. O grupo formado por no máximo 30 integrantes é guardião da instituição, que foi doada por Alfredo Ferreira Lage ao município em 1936. A cada quatro anos, com a troca de governo, o conselho apresenta ao prefeito uma lista com três nomes indicados para dirigir a instituição.

A direção do Museu Mariano Procópio era a nomeação que faltava para a nova gestão de Bruno Siqueira à frente da Prefeitura. Os outros nomes da composição do governo foram anunciados em dezembro.

Na edição do Atos do Governo deste sábado, também consta a exoneração de outros quatro ocupantes de cargos técnicos específicos da equipe da instituição. Os substitutos não foram nomeados.

Villa do Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora (Foto: Roberta Oliveira/G1)Villa era chácara da família de Mariano Procópio
(Foto: Roberta Oliveira/G1)

Patrimônio tombado
A Villa foi construída em 1861. Era a chácara da família de Mariano Procópio e hospedou o imperador Dom Pedro II em visitas à região. Em 1921, Alfredo Ferreira Lage decidiu transformar o local em museu. A Villa é a casa-museu mais antiga do país.

Em 1922, foi inaugurado o prédio anexo, chamado Mariano Procópio, para abrigar a galeria de Belas Artes.

Em 1936, ele antecipou a doação do acervo ao município. Atualmente, o patrimônio do Museu Mariano Procópio é tombado pelo município e pelo Estado. O acervo foi um dos primeiros a ser tombados pela União, em 1939. Os prédios e o jardim foram tombados pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em setembro de 2015.

Restauro
As obras de restauro da Villa e do prédio Anexo foram reiniciadas em junho de 2014. Através de recursos obtidos junto ao governo do estado, o município conseguiu aporte no valor de R$ 5 milhões, com contrapartida de R$ 500 mil da Prefeitura.

A Villa é tratada como prioridade porque o diagnóstico feito no prédio que recebeu a família imperial brasileira era preocupante. Já foi realizado o trabalho de retirada de pinturas que encobriam o material original das paredes. As janelas foram restauradas ou trocadas. O prédio e os telhados também receberam reparos para recompor o que era a casa no século 19.

No prédio anexo foram restaurados o lanternim, a claraboia e a galeria Maria Amália, batizada pelo fundador do museu, Alfredo Ferreira Lage, em homenagem à mãe.

Depois de ficar fechado em 2008 e reaberto em 2015 para o restauro visitável, a exposição “Esplendor das Formas: Esculturas no Acervo do Museu Mariano Procópio” na galeria Maria Amália em agosto de 2016 marcou a reabertura parcial do prédio anexo para visitação.

Exposição Esplendor das Formas Museu Mariano Procópio (Foto: Roberta Oliveira/G1)Mostra 'Esplendor das Formas' marcou reabertura parcial do prédio anexo do Museu Mariano Procópio (Foto: Roberta Oliveira/G1)
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