sobre a vacinação (Foto: Reprodução/TV Integração)
A Secretaria de Saúde de Juiz de Fora lançou nesta terça-feira (24) uma instrução normativa com orientações sobre a vacinação contra a febre amarela. O documento estabelece normas técnicas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Ainda haverá fislização nas áreas rurais do município.
Até o momento, a cidade recebeu do estado 14.520 doses, o equivalente a mais que o dobro do que é tradicionalmente enviado. A previsão é que até esta quarta-feira (25) cheguem mais 5 mil doses.
"Todas as cidades de Minas Gerais estão recebendo mais doses, porque no estado há regiões com áreas de risco, com tendência à febre amarela. Apesar de não estarmos na área de risco, a procura está sendo muito grande", disse.
Uma das orientações é consultar o cartão de vacina para avaliar se a dose é necessária. "Quem já tomou duas doses está imunizado, então, como não temos muitas vacinas, precisamos atentar aos cartões", orientou a secretária de saúde Elizabeth Jucá.
orientações (Foto: Reprodução/TV Integração)
Outra ação ficará a cargo da Vigilância Epidemiológica, que irá concentrar esforços nas áreas rurais. "É muito importante que o município tenha a vigilância em relação a episotiase, que seria a vigilância da morte dos animais silvestres, principalmente primatas, que geralmente são os primeiros casos que acontecem antes de termos a transmissão em humanos", disse a chefe do departamento de Vigilância Epidemiológica, Michelle Freitas.
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Almeida, reforçou que o município está fora da área de risco. "Não é uma região endêmica, por isso não há a necessidade dessa corrida aos postos de saúde. Mesmo assim, a Prefeitura requisitou mais doses da vacina e abastecemos os postos para realizar a imunização de forma rotineira. A gente recebe a vacina todo o ano, pois faz parte do calendário vacinal", explicou.
A Secretaria de Estado de Saúde investiga 83 mortes suspeitas por febre amarela. Já são 32 mortes confirmadas, de acordo com o setor. Os óbitos estão vinculados às cidades dos Vales do Rio Doce e do Mucuri.
Imunização
A vacina tem validade de dez anos e o interessado deve apresentar o Cartão de Vacinação nos postos de saúde para verificar se há necessidade de uma nova aplicação. Confira quem precisa vacinar.
realmente necessária (Foto: Reprodução/TV TEM)
Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
A vacina é contra-indicada para crianças menores de seis meses, alérgicos a ovo de galinha e seus derivados e a outros componentes da vacina. Pessoas com Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), transplantados, pacientes com tratamento de câncer e com imunodeficiência também não devem vacinar.
Segundo Jucá, gestantes e pessoas acima de 60 anos devem ter cuidado na hora de tomar a vacina. "Não significa que essas pessoas não possam vacinar. Ela precisa passar por uma avaliação médica para autorizar a imunização, principalmente as pessoas que vão viajar para as áreas de risco", finalizou.
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