terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Setor de construção civil em Uberaba tem boas expectativas para 2017

A expectativa para quem trabalha na construção civil em Uberaba é que 2017 seja mais produtivo do que 2016, quando foi registrada queda no setor e diminuição em postos de trabalho. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de novembro de 2015 a novembro de 2016, a área da construção civil foi a que mais demitiu na cidade. Neste período, 335 pessoas foram contratadas, mas cerca 503 foram dispensadas. Ou seja, em um ano, quase 168 vagas deixaram de existir.

Mariano Reis é pedreiro há 35 anos e afirma que 2016 foi um ano difícil, mas que 2017 começou melhor. “O segundo semestre não foi bom não. Faltou serviço, fiquei parado alguns dias. Amigos meus ficaram parados por mais tempo durante no ano passado. Agora estou fazendo uma casa, fazendo reforma em outra casa e já mais uma reforma, que o pessoal está me esperando para iniciar. Este ano começou bem melhor e tomara que continue assim para todos nós”, contou.

O balanço positivo para o início do semestre também foi percebido pelas construtoras. A construção de condomínios residenciais e prédios comerciais também está mais aquecida – o que deve ajudar Uberaba a melhorar um dos principais indicadores econômicos do país: a geração de emprego.

construção civil uberaba (Foto: Reprodução/TV Integração)Em 2016, 503 pessoas do setor foram demitidas
(Foto: Reprodução/TV Integração)

O pedreiro José Ricardo Sousa lembra de como 2016 foi complicado. “Estava bem difícil porque a construção civil deu uma boa defasada, principalmente para quem é pedreiro e ajudante. Estava difícil para arrumar emprego”, comentou. 

Hoje ele faz parte da equipe de pedreiros de uma construtora, onde David Hueb é engenheiro. Segundo ele, a empresa está com dez empreendimentos em andamento. “Estamos vendo o aquecimento do mercado com base na avaliação da procura que está tendo para a aquisição de novos empreendimentos. As unidades que estamos lançando já estão sendo bem comercializadas”, constatou.

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