O deputado estadual Kaká Barbosa (PT do B) tomou posse na tarde desta quarta-feira (1°) na presidência da Assembléia Legislativa do Amapá (Alap). O parlamentar assume o comando da casa no biênio 2017-2019.
A cerimônia no plenário da casa iniciou por volta de 14h30, e além dos deputados, a sessão foi acompanhada por chefes das instituições do estado, como Tribunal de Contas (TCE), Ministério Público (MP-AP) e Prefeitura de Macapá.
No discurso após a posse, o presidente falou em união entre os poderes no fortalecimento de ações públicas e combate à corrupção. O parlamentar destacou também que a prioridade é garantir o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal para garantir a gerência da casa.
Legislativa do Amapá (Foto: John Pacheco/G1)
"Precisamos da harmonia entre os quatro poderes: Legislativo, Judiciário, Executivo e o Ministério Público. É claro que a Assembleia precisa tomar um rumo, se estruturar e dar uma nova roupagem. A prioridade é uma reformulação geral na cara da nossa instituição", frisou.
Kaká Barbosa também comentou a intensa disputa judicial que só garantiu a posse dele no cargo em 24 de janeiro, uma semana antes da data prevista. Dois processos, um do deputado Pedro Da Lua e outro do advogado Washington Picanço correm na Justiça pedindo a anulação da escolha de Barbosa com base em indícios de corrupção.
"Já está judicializado, não estou correndo da minha responsabilidade na Justiça. Acho que a Assembleia é um colégio, tem 24 cabeças pensantes e precisamos chegar a um consenso, que a sociedade está cobrando isso", acrescentou.
Durante a sessão, dois deputados deixaram o plenário, primeiro Pedro Da Lua (PSC), antes mesmo da posse, e depois, Paulo Lemos (Psol), que deixou o local após ser impedido de falar. Kaká justificou que por ser uma sessão solene não havia justificativa para o pronunciamento.
O novo presidente também assume o parlamento sem a composição da mesa diretora, que chegou a ser eleita em 6 de dezembro, mas teve a eleição anulada na Justiça após um pedido do próprio Kaká, que alegou supostos vícios na concorrência, a exemplo de candidato disputando mais de um cargo e cédulas de votação sem especificações do Regimento Interno.
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