Agências tiveram procura por informações de contas inativas de FGTS foi menor (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)O saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) vai beneficiar 341.206 trabalhadores do Amazonas. O dado foi informado pelo Ministério do Trabalho, que apontou ainda que esses trabalhadores juntos têm R$ 353.882,16 a receber. O saque dos valores estará disponível de março a julho de 2017. Após o prazo, o saldo não estará mais disponível.
O montante do Amazonas é o segundo maior do Norte do Brasil. Em primeiro lugar está o Pará, com 461.450 contas inativas, seguido de Manaus. Depois vem Rondônia, com 235.405; Tocantins, com 132. 248; Acre, com 53.814 ; Amapá, com 40.922, e Roraima, com 39.933. Juntos, os estados do Norte somam um total de R$ 1.224.980,31 a receber.
Em Manaus e em algumas cidades do interior do Amazonas, agências da caixa funcionaram em horário estendido para tirar dúvidas dos trabalhadores sobre as contas inativas do FGTS. As agências na capital estão abrindo, inclusive, aos sábados.
Os saques serão liberados a partir de 10 de março, mas haverá períodos específicos para que as retiradas sejam feitas, de acordo com a data de aniversário do trabalhador. O prazo para os saques termina em 31 de julho.
O FGTS foi criado em 1967 pelo Governo Federal para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. O FGTS é constituído de contas vinculadas, abertas em nome de cada trabalhador, quando o empregador efetua o primeiro depósito. O saldo da conta vinculada é formado pelos depósitos mensais efetivados pelo empregador, equivalentes a 8,0% do salário pago ao empregado, acrescido de atualização monetária e juros.
Tem direito a sacar o dinheiro do FGTS quem tem saldo em uma conta inativa até 31 de dezembro de 2015. Uma conta fica inativa quando deixa de receber depósitos da empresa devido à extinção ou rescisão do contrato de trabalho. O trabalhador deve estar afastado do emprego pelo menos desde o fim de 2015.
O trabalhador, no entanto, não pode sacar o FGTS de uma conta ativa, ou seja, que ainda receba depósitos pelo empregador atual.
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