quarta-feira, 1 de março de 2017

Policial militar do RJ é detido suspeito de balear jovem em Rio Preto, MG

Um policial militar do estado do Rio de Janeiro foi detido por suspeita de tentativa de homicídio de um jovem de 19 anos em Rio Preto, município da Zona da Mata mineira. O caso foi registrado na madrugada desta quarta-feira (1º) na Rua Alípio Miranda Ribeiro, no Bairro Safira, e está em andamento na delegacia de plantão em Juiz de Fora.

De acordo com informações do Hospital Escola Luiz Gioseffi Jannuzzi em Valença, o rapaz passou por uma cirrugia e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O G1 solicitou posicionamento sobre o caso à Coordenadoria de Comunicação Social da PMERJ, que disse por meio de nota que o comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar, onde o policial é lotado, abriu procedimento apuratório para verificar as circunstancias do fato.

Segundo a ocorrência, integrantes de um grupo de apoio da Prefeitura procuraram a Polícia Militar (PM) levando o rapaz de 19 anos que foi atingido por um tiro no pescoço. A vítima foi encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para um hospital na cidade e de lá foi transferida para o Hospital Escola em Valença (RJ).

O autor do disparo foi identificado como o policial militar de 41 anos. Ele foi localizado, detido e a arma foi apreendida. Ele disse aos policiais que abordou o rapaz que estava vendendo drogas e este reagiu e o agrediu com um soco no rosto. O policial disse que fez um primeiro disparo para o chão para tentar afastar o rapaz, que mesmo assim seguiu tentando agredi-lo. Então, fez outros dois disparos.

Uma testemunha confirmou parte desta versão ao relatar que viu a vítima agredir o policial com um soco no rosto e o primeiro tiro que ele disparou. Este homem não soube dizer o que houve depois para a polícia porque se afastou do local.

Outra testemunha relatou que estava na fila do banheiro quando começou uma confusão perto dele, que foi agredido pelo policial com uma coronhada no supercílio esquerdo e que não sabia dar mais detalhes porque correu do local ao ouvir os disparos.

Os policiais relataram na ocorrência que, como a vítima estava em atendimento médico, não foi possivel ouvir a versão dela sobre os acontecimentos.

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